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Hamas cede e diz aceitar estado palestino com fronteiras anteriores a 1967

Movimento de resistência islâmica Hamas divulgou uma versão atualizada do seu programa político admitindo, pela primeira vez, a criação de um Estado palestino limitado às fronteiras de 1967; "Sem comprometer sua rejeição à entidade sionista e sem renunciar a quaisquer direitos palestinos, o Hamas considera o estabelecimento de um Estado palestino totalmente soberano e independente, com Jerusalém como sua capital e ao longo das fronteiras de 4 de junho de 1967, com o retorno dos refugiados e deslocados para as suas casas", disse o grupo na internet; "O Hamas não luta contra os judeus porque eles são judeus, mas luta contra os sionistas que ocupam a Palestina", completa o texto

Militante islâmico do Hamas, Israel, Palestina, Oriente Médio (Foto: Paulo Emílio)

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Sputnik - O movimento de resistência islâmica Hamas divulgou nesta segunda-feira uma versão atualizada do seu programa político admitindo, pela primeira vez, a criação de um Estado palestino limitado às fronteiras de 1967.

"Sem comprometer sua rejeição à entidade sionista e sem renunciar a quaisquer direitos palestinos, o Hamas considera o estabelecimento de um Estado palestino totalmente soberano e independente, com Jerusalém como sua capital e ao longo das fronteiras de 4 de junho de 1967, com o retorno dos refugiados e deslocados para as suas casas", escreveu o grupo em sua página na internet.

No documento, o Hamas diz ser "totalmente ilegal" o estabelecimento de Israel, mas explica que sua luta não é contra o povo judaico em geral, uma vez que a mesma não tem caráter religioso.

"O Hamas não luta contra os judeus porque eles são judeus, mas luta contra os sionistas que ocupam a Palestina. No entanto, são os sionistas que constantemente identificam o judaísmo e os judeus com seu próprio projeto colonial e sua entidade ilegal."

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