Hamas responde ataques de Israel com foguetes em Tel Aviv
Governo israelense diz que não há registro de mortos e feridos na ação; lado palestino soma 35 mil mortes desde outubro
Brasil de Fato - Na manhã deste domingo (26), o Hamas voltou a lançar foguetes na cidade de Tel Aviv, em Israel. Os ataques ocorreram após os israelenses ignorarem a decisão proferida pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada em Haia, na Holanda, contra as operações em Rafah, e seguirem com os bombardeios. Segundo informações da rede de televisão Al Jazeera, 80 palestinos morreram nos ataques a Gaza nas últimas 24 horas.
Por outro lado, o governo de Israel afirma que não há relatos de vítimas fatais ou feridos dentro do território israelense.
De acordo com informações divulgadas pela rede BBC, os ataques do Hamas fizeram soar as sirenes em Tel Aviv e nos vilarejos de Herzliya e Petah Tikva, próximos ao sul de Gaza, na região de Rafah.
Antes de atacar os palestinos, desrespeitando a determinação da Corte, o governo israelense divulgou um comunicado em que classificava como “falsas, ultrajantes e nojentas” as alegações do órgão e, segundo Israel, a campanha militar “não levou e não vai levar à destruição da população palestina civil em Rafah.”
O Ministério da Saúde de Gaza comunicou neste domingo que o número de mortos chegou a 35.984 no território palestino desde a intensificação do conflito entre Israel e o movimento islâmico, em 7 de outubro.
Ajuda humanitária
Ainda neste domingo, o governo do Egito anunciou que conseguiu negociar com Israel a entrada de caminhões com ajuda humanitária. Os veículos entrarão na Palestina pelo ponto israelense de Kerem Shalom, de acordo o Al-Qahera News, veículo de comunicação próximo aos serviços de inteligência egípcios.
Ao todo, 200 caminhões estão a caminho do sul da Faixa de Gaza. Desde que Israel assumiu o controle das passagens de Rafah e Kerem Shalom, em maio, a ajuda humanitária para os palestinos tem sido bloqueada.
De acordo com Khaled Zayed, chefe do Crescente Vermelho egípcio na cidade portuária de Al-Arich, os palestinos devem receber combustível, água e alimentos ainda neste domingo.
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