Hezbolah reafirma compromisso com a resistência e a causa palestina
O líder da resistência libanesa ressaltou também o papel do Irã na solidariedade ao povo palestino
Prensa Latina - O secretário-geral do Hezbolah, Hassan Nasrallah, reforçou na sexta-feira (5) o a solidariedade com a Palestina em seu discurso no Dia Internacional de Jerusalém.
De acordo com o líder do movimento político e militar libanês, a epopeia palestina na operação Dilúvio de Al-Aqsa colocou em perigo a sobrevivência e a existência de Israel, ao expor sua fragilidade, fraqueza e fracasso em termos de segurança, política e moral.
Em meio à persistente agressão israelense, o principal dirigente do Hezbolah destacou que os massacres e a guerra de fome que Tel Aviv está praticando na Faixa de Gaza são para exercer pressão e intimidação porque não tem horizonte, nem no terreno nem nas negociações, enfatizou.
O líder da Resistência libanesa enfatizou que os mártires do recente ataque israelense ao consulado iraniano em Damasco "têm um valor histórico".
Sobre esse tema, destacou a figura do comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica na Síria e no Líbano, general de brigada Mohammad Reza Zahedi.
Em seu discurso, Nasrallah acrescentou que a decisiva declaração de apoio à causa palestina do Imam Khomeini (líder histórico da Revolução Islâmica) foi uma das principais razões das guerras enfrentadas pelo Irã.
A propósito, ressaltou que Teerã, em sua posição, representa um apoio desde 1979 para todos que resistem à entidade israelense e seu respaldo mudou muitas equações.
"O Irã oferece seus melhores líderes e tem uma posição decisiva e o batiza com o sangue de seus mártires", acrescentou.
Nessa linha de mensagem, o secretário-geral do Hizbulah disse aos combatentes da resistência que estejam seguros e tranquilos "porque o Irã não abandona os oprimidos nem seus amigos".
Para cada resistente honroso, a amizade com o Irã é o símbolo da dignidade e honra humanas, e quem deveria se envergonhar é aquele que normaliza laços com o inimigo, sentenciou.
Neste contexto, Nasrallah enfatizou que a aliança com a República Islâmica é motivo de orgulho, honra e dignidade humana nesta época e reafirmou a posição dos povos do eixo da resistência para derrotar a entidade sionista, "mas os fracos de espírito não veem isso por sua ignorância".
Durante seu discurso pelo Dia Internacional de Jerusalém, o líder do Hezbolah manifestou que aqueles que normalizam as ações de Israel e justificam seus crimes devem se envergonhar.
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