Indústria armamentista tem lucro exorbitante com guerra na Ucrânia
Dez maiores companhias dos EUA e da Europa cresceram 7,5% no último trimestre de 2022
247 — A indústria armamentista está lucrando bastante com a Guerra da Ucrânia mais de um ano após a invasão russa, informa reportagem da Folha de S.Paulo. As dez maiores companhias de armas e munições dos Estados Unidos e Europa tiveram um crescimento médio de 7,5% no último trimestre de 2022.
A Ucrânia sozinha consome cerca de 400 mil projéteis de artilharia por mês, o que significa uma média de mais de 13 mil por dia. A Ucrânia, que de longe teve o maior aumento, de 6.700%, comprando 68 vezes mais do que em 2021.
Outros países europeus também aumentaram suas compras de armamentos e munições, com um aumento geral de 92% nas importações europeias de armamentos em 2022 em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri).
A Comissão Europeia decidiu intervir no mercado de munições para evitar a escalada de preços, repetindo o mesmo esquema que aplicou no início da pandemia de Covid-19 com a compra conjunta de insumos no valor de 2 bilhões. Isso tudo está em linha com a meta estabelecida na Conferência de Riga (2006) de que cada país da Otan gaste 2% de seu PIB em insumos de defesa, algo que até agora poucos países alcançaram.
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