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    Irã adverte o G7 para ter cuidado com "decisões não construtivas" e justifica ação militar contra Israel

    Diante da convocação de uma reunião do G7 na Itália sobre a situação no Oriente Médio, o Irã alerta o grupo para o conteúdo das decisões que irá tomar

    Bandeira do Irã e a cidade de Tel Aviv na noite do dia 13/04/2024, onde foram lançado drones por forças do Irã (Foto: Reprodução I Divulgação)

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    247 - Os ministros das Relações Exteriores do G7 - composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos - se reúnem nesta quinta-feira (18) na ilha italiana de Capri com várias questões diplomáticas abertas, incluindo a situação na região do Oriente Médio.

    A embaixada do Irã em Roma, capital italiana, emitiu um comunicado, alertando o grupo contra a tomada de "decisões não construtivas" em relação ao Irã.

    Os iranianos conclamam o G7 a não encorajar Israel a continuar “com sua maldade e aventurismo” e advertiu que isto levará à intensificação das tensões na região e no mundo, destaca a nota.

    O texto pede à Itália que se esforce para responsabilizar seus parceiros europeus e internacionais pela "violação das leis internacionais, a intensificação deliberada das tensões na região e a continuação do assassinato do povo palestino oprimido pelo regime israelense".

    A missão diplomática iraniana denunciou que, nos últimos anos, "o regime israelense, violando flagrantemente os princípios fundamentais do direito internacional e as normas obrigatórias, prejudicou de várias maneiras os interesses da República Islâmica, incluindo inúmeras sabotagens em instalações nucleares com fins pacíficos e ciberataques às instalações de infraestrutura do país, o assassinato seletivo de um grande número de especialistas e cientistas nucleares e, no último caso, o ataque terrorista armado contra a embaixada do Irã em Damasco", capital da Síria.

    A embaixada iraniana lembra que, apesar do pedido do Irã para a realização de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), o órgão não concordou em realizar uma reunião sobre a agressão israelense, devido à oposição dos Estados Unidos, Reino Unido e França.

    Posteriormente, continua o comunicado, as Forças Armadas do Irã exerceram seu direito legítimo à defesa, estipulado no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, e lançaram a 'Verdadeira Promessa', sua ampla operação de drones e mísseis contra Israel.

    "O Irã tem o direito de exercer sua soberania contra Israel", afirma a nota.

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