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Irã não cede a pressões, esclarece presidente eleito em carta ao mundo

Presidente eleito faz duras críticas à conduta dos EUA para com o Irã

Masoud Pezeshkian (Foto: Reuters)

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Prensa Latina – O presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, em sua primeira mensagem ao mundo, recomendou aos Estados Unidos reconhecer a realidade e entender que o Irã não se submete

O texto lembra que Washington se retirou de maneira unilateral do Plano de Ação Conjunto Global e causou ao seu país sofrimentos, morte e dor indizível, além de bilhões de dólares em perdas econômicas mediante a imposição de sanções extraterritoriais.

Acrescenta que Washington intensificou as hostilidades e participou em terrorismo de Estado ao assassinar o general Qassem Soleimani, herói antiterrorista mundial, conhecido por seu sucesso em salvar a população do ISIS e de outros terroristas.

A seguir, destaca que a doutrina de defesa do Irã não inclui armas nucleares e insta os Estados Unidos a aprenderem com os erros de cálculo do passado e a reconhecerem que a política de confrontar os países da região entre si não teve sucesso.

Em termos de política regional, o presidente eleito assinala que uma prioridade de sua administração é instar seus vizinhos árabes a colaborar na obtenção de um cessar-fogo permanente em Gaza, que ponha fim ao massacre e evite a ampliação do conflito.

Depois, devemos trabalhar para finalizar a ocupação que devastou a vida de quatro gerações de palestinos. Os Estados têm o dever de tomar medidas para prevenir o genocídio, não de recompensá-lo com a normalização de relações com os perpetradores, assinala o texto.

Sobre sua visão regional, disse que espera cooperar com Turquia, Arábia Saudita, Omã, Iraque, Bahrein, Catar, Kuwait, os Emirados Árabes Unidos e as organizações regionais para aprofundar nossos laços econômicos e reforçar as relações comerciais.

Nesse contexto, também trabalhar para promover os investimentos conjuntos, enfrentar os desafios comuns e estabelecer um quadro regional para o diálogo, o fomento da confiança e o desenvolvimento.

Ao descrever as relações internacionais, o presidente Pezeshkian afirmou que "China e Rússia sempre estiveram ao nosso lado em tempos difíceis. Valorizamos profundamente essa amizade."

“Nossa folha de rota de 25 anos com a China representa um marco importante para o estabelecimento de uma «parceria estratégica abrangente» mutuamente benéfica, e esperamos colaborar mais amplamente com Pequim à medida que avançamos em direção a uma nova ordem mundial.”

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