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Irã pede à Organização de Cooperação Islâmica que processe os líderes do regime sionista pelos crimes de guerra israelenses

O diplomata iraniano classificou os crimes de Israel como atrozes

O chanceler iraniano Hosein Amir Abdolahian e o secretário-geral da OIC, Hussein Ibrahim Taha (Foto: HispanTV)

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247 - O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein Amir Abdolahian, que se encontra em Banjul, capital de Gâmbia, para participar na 15ª edição da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da OCI (Organização de Cooperação Islâmica), reuniu-se sábado com o secretário-geral da organização, Hussein Ibrahim Taha. Durante o encontro, Abdolahian pediu que o Secretariado da OIC “estabeleça um mecanismo para documentar os crimes atrozes” cometidos pelo regime israelense na atual guerra genocida na Faixa de Gaza, informa o canal HispanTV.

Ele também enfatizou a necessidade de criar uma unidade dentro do Secretariado da OCI para “monitorar os crimes do regime israelense e realizar investigações internacionais para processar os líderes criminosos do regime sionista”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está extremamente preocupado com a possibilidade de o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir um mandado de prisão contra ele.

Amir Abdolahian garantiu que tais investigações podem contribuir para a denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelo genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

Ibrahim Taha, por seu lado, reafirmou o compromisso da OCI em monitorar a agressão do regime israelense contra o povo palestino, ao mesmo tempo que manifestou a total disponibilidade da entidade em cooperar com o Irã.

O diplomata chadiano apelou também a mais cooperação e coordenação entre os países islâmicos para combater o regime israelense e apoiar o povo palestino.

Falando na 15ª Cúpula da OIC, Amir Abdolahian apelou aos países islâmicos para impor um embargo de armas a Israel e cortar relações diplomáticas e econômicas com esse regime, a fim de pressioná-lo a pôr fim à guerra genocida contra Gaza.

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