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Israel aceita termos gerais de proposta de Biden para acabar com o genocídio em Gaza, diz aliado de Netanyahu

Assessor de Relações Exteriores do primeiro-ministro israelense, Ophir Falk afirmou, no entanto, que a a proposta do presidente americano "não é um bom acordo"

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

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247 - Um assessor do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou neste domingo (2) que o governo isralense, denunciado na Corte Internacional de Justiça por genocídio, aceitou os termos gerais de um acordo para interromper o massacre de palestinos na Faixa de Gaza proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. De acordo com o assessor de Relações Exteriores de Netanyahu, Ophir Falk, a proposta de Biden "não é um bom acordo, mas queríamos muito libertar os reféns".

"Muitos detalhes precisam ser acertados, e nada mudou em relação às exigências israelenses de que os reféns devem ser soltos e que o Hamas deve ser destruído como uma organização terrorista genocida", afirmou Falk. "Não haverá cessar-fogo permanente até que todos nossos objetivos sejam atingidos". A entrevista foi concedida ao jornal britânico The Sunday Times.

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 36 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado vítimas dos bombardeios das forças israelenses.

A CIJ apenas emitiu um alerta para que o governo de Israel parasse com o genocídio. O massacre continuou. Políticos e ativistas de outros países aumentaram a pressão contra o Tribunal Penal Internacional para emitir um mandado de prisão de Netanyahu. A CIJ faz o julgamento de Estados, e o TPI julga pessoas.

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