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    Israel avança no genocídio do povo palestino e lança ataques em Rafah

    Atualmente, a cidade do sul da Faixa de Gaza abriga cerca de metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave

    Fumaça sobe após ataques israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Hatem Khaled)

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    247 - O governo de Benjamin Netanyahu, por meio das Forças de Defesa de Israel (IDF), informou nesta segunda-feira (6) que seus militares lançaram ataques no leste de Rafah, na Faixa de Gaza, dando sequência à campanha de genocídio contra o povo palestino da Faixa de Gaza. 

    O gabinete de guerra de Israel decidiu por unanimidade continuar os ataques no sul da Faixa de Gaza, um dos últimos locais que restaram à população palestina deslocada desde o início do massacre, em outubro do ano passado. As campanhas israelenses devastaram o enclave a partir do norte e forçaram milhões de palestinos a se deslocar ao sul, que agora é alvo de novos ataques. Atualmente, Rafah abriga cerca de metade dos 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.

    Instruídas por mensagens de texto em árabe, telefonemas e panfletos a se mudarem para o que os militares israelenses chamaram de "zona humanitária expandida" a 20 km de distância, algumas famílias palestinas começaram a se afastar sob a fria chuva de primavera, diz a agência Reuters.

    Os ataques ocorrem no mesmo dia em que o movimento islâmico Hamas informou a mediadores do Egito e Catar que aceita termos de cessar-fogo com Israel. Os israelenses, contudo, rejeitaram o acordo e seguiram com o morticínio. A comunicação do governo israelense diz que não recuará enquanto não houver termos aceitáveis ​"​para Israel".

    Vale lembrar que autoridades da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ apenas recomendou que as forças israelenses parassem com o massacre. Os bombardeios continuaram. Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, quase 35 mil palestinos morreram desde o dia 7 de outubro do ano passado por conta dos ataques de Israel.

    [Com informações da Sputnik]

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