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    Israel corta fornecimento de eletricidade e combustível à Faixa de Gaza e declara encerrada primeira fase de operação militar

    Duas mesquitas na Faixa de Gaza foram atacadas pelas Forças de Defesa de Israel

    Fogo e fumaça saem de prédio bombardeado por Israel em Gaza (Foto: REUTERS/Ashraf Amra)

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    247 - O fornecimento de eletricidade à Faixa de Gaza foi cortado por Israel, juntamente com a interrupção do abastecimento de combustível e bens. A medida foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro, segundo a agência Sputnik. 

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também anunciou o término da primeira fase de operação em Gaza, destacando a destruição da maioria das forças palestinas que adentraram Israel na manhã deste sábado (7). As Forças de Defesa de Israel (IDF) prosseguem com suas operações estratégicas na região. Duas mesquitas na Faixa de Gaza, que supostamente abrigavam infraestrutura militar do movimento Hamas, foram alvo de ataques. Além disso, a IDF declarou a área ao redor da fronteira de Gaza como zona militar fechada. 

    Segundo informações divulgadas pelo IDF no Telegram, "aviões de combate do IDF atacaram dois locais que continham infraestrutura militar localizada em mesquitas, usadas pela organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza para realizar ataques contra Israel". O comunicado ainda enfatizou que o Hamas "continua suas atividades terroristas dentro da Faixa de Gaza, explora locais religiosos e deliberadamente coloca seus ativos militares no coração da população civil".

    Neste sábado, Mohammad Deif, Comandante-Chefe das Brigadas al-Qassam, ala militar do Hamas, anunciou o lançamento da Operação Inundação Al-Aqsa após uma saraivada de foguetes disparados e uma operação de infiltração nos assentamentos do Envelope de Gaza.

    O Exército israelense então confirmou que o Hamas assumiu o controle dos assentamentos no Envelope de Gaza. Os meios de comunicação também relataram que o Hamas conseguiu assumir o controle de sete assentamentos israelenses, à medida que se espalhavam imagens de colonos correndo em pânico durante a Operação.

    De acordo com a mídia israelense, as sirenes de alerta Vermelho foram ativadas em Tel Aviv, a cerca de 70 quilómetros da Faixa de Gaza, bem como em Sde Boker, Arad e Dimona, no sul, também a mais de 70 quilómetros de distância. Mais tarde, foguetes foram disparados contra Jerusalém.

    O saldo dos ataques até o momento é trágico. Mais de 250 israelenses morreram e mais de 1,500 ficaram feridos nos ataques promovidos pelo grupo palestino. Em resposta, as forças armadas de Israel agiram de forma imediata e dura contra a população de Gaza, levando à morte de mais de 230 pessoas e causando ferimentos em cerca de 1600, de acordo com as autoridades de saúde locais.

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