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    Israel ordena evacuação imediata de pacientes e milhares de abrigados no hospital Al-Quds, em Gaza

    Escritório da OMS no Mediterrâneo Oriental vê situação de forma "preocupante" e ressalta que centenas de mulheres e crianças podem ser alvo de novo bombardeio israelense a hospital

    Benjamin Netanyahu e as crianças e mulheres abrigadas no hospital Al Quds (Foto: Reuters/Ammar Awad | Reprodução)
    Guilherme Paladino avatar
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    247 - Nesta sexta-feira (20), o Crescente Vermelho Palestino emitiu um comunicado anunciando que as forças israelenses emitiram um aviso de evacuação imediata para o hospital Al-Quds em Gaza. Atualmente, o hospital abriga mais de 400 pacientes e cerca de 12.000 civis deslocados devido aos conflitos na região, de acordo com a agência de notícias Reuters.

    O Crescente Vermelho Palestino fez um apelo urgente à comunidade internacional, solicitando medidas imediatas e urgentes para evitar uma tragédia semelhante ao ocorrido no Hospital Batista Al-Ahli - bombardeado na terça-feira (17), o que causou a morte de mais de 500 pessoas. O temor é de que uma evacuação forçada possa resultar em perdas significativas de vidas humanas.

    A situação no hospital Al-Quds é motivo de grande preocupação para a comunidade internacional. O Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para o Mediterrâneo Oriental também se manifestou sobre o caso através do Twitter, expressando sua inquietação diante das ordens de evacuação enviadas ao hospital.

    "Relatórios preocupantes de ordens de evacuação enviadas ao Hospital Al-Quds em Gaza. Pacientes doentes e feridos e profissionais de saúde estão lá dentro. Centenas de pessoas – a maioria mulheres e crianças – procuram abrigo nas dependências do hospital. A santidade dos cuidados de saúde deve ser respeitada em todos os momentos", disse a publicação do escritório da OMS.

    De acordo com a Sputnik, o Exército israelense ainda teria afirmado ao diretor do hospital, dr. Bashar Murad, que caso não as pessoas não fossem tiradas de lá a tempo, os residentes teriam de 'arcar com as consequências', desligando o telefone logo em seguida.


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