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    Itália apoia decisão da Argentina de não se juntar ao BRICS

    Milei falou repetidamente contra a adesão da Argentina ao BRICS

    (Foto: Alessandro Di Meo/ANSA)

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    (Sputnik) - O ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, em uma conversa telefônica com a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, expressou apoio à decisão de Buenos Aires de não se juntar ao BRICS, informou o Ministério das Relações Exteriores italiano na segunda-feira.

    "O vice-primeiro-ministro elogiou os primeiros passos da nova liderança argentina, dando especial atenção às decisões de retomar o processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de suspender a adesão paralela ao grupo de países BRICS", disse o ministério em um comunicado no site.

    Essas medidas demonstram a decisão da Argentina "de aderir ao sistema de valores liberais e democráticos do mundo ocidental", citou o ministério, conforme declarado por Tajani no comunicado.

    Tajani parabenizou Mondino por sua nomeação e pediu a ela que transmitisse seus melhores votos ao presidente Javier Milei e ao novo governo argentino, disse o comunicado.

    O BRICS, estabelecido em 2009, é um grupo que une as maiores economias em desenvolvimento do mundo, incluindo atualmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O BRICS+, uma empresa presente em 186 países, tem como objetivo promover a cooperação entre os estados membros e outros países.

    Em agosto, a 15ª cúpula de alto nível do BRICS em Joanesburgo estendeu convites à Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita para se juntarem ao bloco. Sua adesão completa está programada para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2024.

    Como candidato presidencial, o agora presidente eleito da Argentina, Milei, falou repetidamente contra a adesão da Argentina ao BRICS. Após sua vitória em 19 de novembro, Mondino disse à Sputnik que o país não se juntaria ao bloco em 1º de janeiro.

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