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    Itália ultrapassa 17 mil mortos por coronavírus, mas contágios caem

    As transmissões da doença na Itália caíram de 3.599 na segunda, para 3.039 novos casos registrados hoje, elevando para 135.586 infectados. O número total de mortos por covid-19 é de 17.127 desde o início da pandemia

    (Foto: Reuters)

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    (ANSA) - A Itália ultrapassou a barreira dos 17 mil mortos por conta do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, com a confirmação de 604 novas vítimas no país, informou a Defesa Civil nesta terça-feira (07). Ao todo, são 17.127 falecimentos desde o início da pandemia.

    No entanto, o número é menor do que o registrado na segunda-feira (06), quando foram contabilizados 636 falecimentos. Outro dado considerado positivo foi a queda das transmissões da doença no país, com 3.039 novos casos registrados hoje - contra 3.599 desta segunda -, elevando para 135.586 infectados. O número é o menor já visto na Itália desde o dia 13 de março, quando foram 2.547 contaminações.

    A Defesa Civil ainda informou que aumentou em 1.555 o número de pessoas curadas da doença, elevando o dado geral para 24.392, um dado também maior do que o registrado na segunda, quando 1.022 se curaram.

    Entre as boas notícias, pelo quarto dia consecutivo, caiu o número de pessoas atendidas nas Unidades de Terapia Intensiva: no momento, são 3.792 pessoas que precisam desse tipo de atendimento, 106 menos do que na segunda-feira. Destes, 1.305 estão internados em hospitais da Lombardia, a região mais afetada pela Covid-19.

    Há ainda 61.557 moradores em tratamento e isolamento domiciliar.

    Segundo as autoridades sanitárias da Itália, o país está no chamado "platô" de casos após atingir o pico da doença. E, com a queda lenta nos números, muitas são as vozes que começam a falar no relaxamento das medidas de isolamento social.

    "Esperamos assistir a uma flexibilização, mas é preciso levar em conta que o vírus continuará entre a população. Não é que vamos chegar a zero entre uma semana e outra, ou em um mês, e aí vamos liberar todo mundo", disse o diretor do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Superior de Saúde (ISS), Giovanni Rezza, ressaltando que essa é uma "luta dura".

    "Precisamos manter, rigorosamente, todas as medidas de distanciamento social porque cada relaxamento pode significar uma retomada da circulação do vírus", concluiu.

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