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    Itamaraty repudia assassinato de líder do Hamas no Irã: 'não contribui para a paz no Oriente Médio'

    Governo critica violação à soberania iraniana - "flagrante desrespeito à integridade territorial" - e apela por cessar-fogo imediato

    (Foto: Onur Conan/Anadolu/Reuters)

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    247 - O Itamaraty expressou, nesta quarta-feira (31), sua veemente condenação ao assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Teerã. Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro criticou o ato como uma grave violação à soberania e integridade territorial do Irã. “Flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas”, diz nota do Itamaraty publicada pelo G1

    Ismail Haniyeh, figura central do Escritório Político do Hamas, foi morto na capital iraniana, conforme anunciaram o próprio grupo e a Guarda Revolucionária do Irã. A resposta brasileira sublinhou que tais “atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio", mas, ao contrário, agravam ainda mais as tensões na região.

    A nota do governo brasileiro também ressaltou o impacto negativo do assassinato nas conversações de cessar-fogo em Gaza, complicando ainda mais as possibilidades de uma solução política para o conflito e a libertação de reféns. Em um apelo aos envolvidos no conflito, o Itamaraty pediu "máxima contenção" para evitar a escalada da violência.

    O comunicado conclui com um chamado à comunidade internacional para promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades. "O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

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