Kamala Harris condena violência política após suposta tentativa de assassinato de Trump

247 - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, declarou estar "profundamente perturbada" com a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, ocorrida no último domingo (15). Em comunicado divulgado pela Casa Branca, a rival do republicano nas eleições presidenciais condenou a violência política e destacou que todos devem se esforçar para evitar que o incidente desencadeie mais violência.

Harris também expressou alívio pelo fato de Trump estar em segurança e elogiou o Serviço Secreto e as autoridades responsáveis pela proteção do ex-presidente. Ela reforçou o compromisso da administração Biden em garantir que o Serviço Secreto tenha todos os recursos necessários para cumprir sua missão de proteção.

“Estou grata que o ex-presidente Trump esteja seguro. Elogio o Serviço Secreto dos EUA e os parceiros da aplicação da lei por sua vigilância”, disse Harris no comunicado. 

“Como disse o presidente Biden, nossa administração garantirá que o Serviço Secreto tenha todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para realizar sua missão crítica”, acrescentou. 

Em julho, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, tentou assassinar Trump em um comício na Pensilvânia. O atirador acertou Trump na orelha, matando um dos presentes e ferindo outras duas pessoas. Um atirador de elite do Serviço Secreto disparou contra Crooks, ferindo-o fatalmente.

O segundo tiroteio ocorreu no domingo, no clube de golfe de Trump na Flórida. Segundo as autoridades, agentes do Serviço Secreto abriram fogo contra um atirador que estava escondido nos arbustos. Trump não ficou ferido. O agressor fugiu do local e tentou escapar em um veículo, mas foi capturado. Um fuzil AK-47 com mira telescópica, duas mochilas e uma câmera GoPro foram encontrados perto de onde o atirador foi avistado. O FBI está investigando a tentativa de assassinato.

Após o ataque de julho na Pensilvânia, o Diretor Assistente do Escritório de Operações de Proteção, Michael Plati, se aposentou do Serviço Secreto dos EUA. Sua aposentadoria foi atribuída à falha da agência em garantir adequadamente o evento. A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, também teve que renunciar em julho, após críticas generalizadas. (Com informações da Sputnik).