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    Kremlin diz não saber o que aconteceu na maternidade em Mariupol, mas Lavrov afirma que local era base de neonazistas ucranianos

    "Os militares nos darão informações", disse o porta-voz do Kremlin, enquanto o chanceler afirmou: "era a base dos ultra-radicais Azov”

    (Foto: Reprodução)

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    247 - O porta-voz do Kremlin, sede do governo da Rússia, Dmitri Peskov, afirmou, segundo a agência de notícias AFP, nesta quinta-feira (10) que pedirá informações ao exército do país sobre o ataque feito na quarta-feira (9) a uma maternidade e um hospital infantil na cidade de Mariupol, na Ucrânia.

    "Necessariamente perguntaremos aos nossos militares, porque nós, assim como vocês, não temos informações claras sobre o que aconteceu e, a priori, os militares nos darão informações", declarou.

    Apesar da fala de Peskov no sentido de buscar mais informações sobre o bombardeio, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou, de acordo com a agência russa RT, que a maternidade havia sido transformada em sede do Batalhão Azov, formado por neonazistas ucranianos. “O Batalhão Azov e outros radicais expulsaram todas as gestantes, enfermeiras e outros membros da equipe. Era a base dos ultra-radicais Azov”, disse ele em entrevista coletiva na Turquia, após ter se reunido com seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba.

    Lavrov também criticou a cobertura da imprensa sobre o caso. Para ele, os materiais produzidos pretendiam "manipular a opinião pública global". "Eu vi relatos… que foram realmente emocionantes. Infelizmente, o outro lado da situação, que permitiria formar uma opinião objetiva, não recebeu destaque".

    Fotos e vídeos mostram a destruição provocada pelo bombardeio e mulheres, inclusive uma gestante, no local. A imprensa ucraniana diz que três pessoas morreram, incluindo uma criança.

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