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    Kremlin diz que ligações ucranianas do atirador de Trump mostram que brincar com fogo tem consequências

    Preso no caso da tentativa de assassinato, Ryan Routh disse em 2022 que estava tentando recrutar soldados afegãos para lutar na Ucrânia

    Ryan W. Routh, suspeito identificado por organizações de notícias como o investigado pelo FBI por uma aparente tentativa de assassinato contra Donald Trump, em Kiev, em ato com bandeira do movimento neonazista Azov 03/05/2022 (Foto: REUTERS/Gleb Garanich)

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    (Reuters) - O Kremlin disse nesta segunda-feira que as ligações ucranianas do suposto atirador na tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mostraram que "brincar com fogo" tem consequências.

    O comentário foi uma clara referência ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia contra a Rússia. Washington enviou dezenas de bilhões de dólares em auxílio militar a Kiev na tentativa de ajudar as forças ucranianas a derrotar a Rússia.

    Questionado sobre o que o FBI chamou de uma aparente tentativa de assassinato contra Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "Não somos nós que devemos pensar, são os serviços de inteligência dos EUA que devem pensar. Em todo caso, brincar com fogo tem suas consequências".

    Peskov, questionado se a tentativa de assassinato poderia desestabilizar os Estados Unidos, disse que isso não é realmente da conta da Rússia, embora a Rússia esteja monitorando a situação.

    "Vemos como a situação está tensa lá, inclusive entre adversários políticos", disse Peskov. "A luta política está se intensificando, e uma variedade de métodos está sendo usada."

    A CNN, a Fox News e o New York Times identificaram o suspeito como Ryan Wesley Routh, 58 anos, do Havaí, citando autoridades policiais não identificadas.

    Três contas de redes sociais com o nome de Routh sugerem que ele era um ávido apoiador da Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

    O New York Times disse que entrevistou Routh em 2023 para um artigo sobre norte-americanos que estavam se voluntariando para ajudar no esforço de guerra da Ucrânia.

    Routh disse ao Times que havia viajado para a Ucrânia e passado vários meses lá em 2022 e estava tentando recrutar soldados afegãos que fugiram do Taliban para lutar na Ucrânia.

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