Líder da centro-direita portuguesa diz que vai governar sem o Chega
Extrema-direita deve ficar fora da coalizão de governo em Portugal
247 – Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), reafirmou sua disposição de assumir o cargo de primeiro-ministro, destacando que não buscará alianças com o partido Chega. Ao lado de Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira, Montenegro anunciou a vitória da AD nas Eleições Legislativas, sublinhando a necessidade de uma mudança no cenário político português. Apesar de ainda estarem pendentes os resultados dos círculos eleitorais no estrangeiro, o PSD, com apoio do CDS e PPM, obteve um aumento significativo de eleitores e mandatos, segundo Montenegro. Ele expressou confiança de que Marcelo Rebelo de Sousa o nomeará como primeiro-ministro, ressaltando a importância de os outros partidos respeitarem a vontade popular, segundo informações do portal Sic Notícias.
Montenegro reiterou sua recusa em estabelecer parcerias com o Chega, partido de extrema-direita, afirmando que cumprirá seus compromissos políticos firmados anteriormente. Ele destacou a urgência de implementar políticas inovadoras, especialmente nas áreas econômica, de saúde, educação, segurança, justiça e no combate à corrupção. Montenegro enfatizou a necessidade de um diálogo aberto e democrático para enfrentar os desafios futuros do país. Ele salientou que é possível promover o crescimento econômico, aumentar os salários, evitar a emigração dos jovens, reduzir a carga fiscal e proteger os idosos.
O líder da AD enfatizou a importância de um programa de emergência na área da saúde nos primeiros 60 dias de governo, além de garantir estabilidade na escola pública e evitar um aumento adicional nos preços. Ele prometeu melhorar as condições de trabalho das forças de segurança, reformar o sistema de justiça e restaurar a confiança nas instituições públicas.
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