Líder da extrema-direita, Bardella admite derrota para a esquerda na eleição francesa
Ele também criticou o que chamou de "aliança da desonra" na França
247 – Nas eleições legislativas de 2024, Jordan Bardella, líder político da extrema-direita, criticou severamente o que chamou de "aliança do desonra". Em suas palavras, essa aliança "priva os franceses de uma política de recuperação" necessária para o país, segundo reportagem do Le Monde.
Bardella expressou sua frustração com a situação política atual, onde diversas forças se uniram, segundo ele, de maneira oportunista, sem levar em consideração os melhores interesses da população francesa. Ele argumentou que essa união entre diferentes partidos tem como único objetivo manter o poder, sem um plano claro para enfrentar os desafios econômicos e sociais do país.
O líder também destacou que essa aliança impossibilita a implementação de políticas que poderiam trazer o tão necessário progresso e recuperação para a França. Ele acredita que, ao invés de unir esforços para um bem comum, a aliança se comprometeu com uma agenda de estagnação e retrocesso.
Neste domingo, a agência Reuters informou que a coalizão de esquerda da França, Nova Frente Popular, ganhou o maior número de cadeiras no segundo turno das eleições parlamentares, colocando-os no caminho para uma vitória inesperada sobre o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), mas sem atingir a maioria absoluta no parlamento.
Uma estimativa da IFOP para a emissora TF1 indicou que a Nova Frente Popular poderia ganhar entre 180 e 215 assentos no parlamento, enquanto uma pesquisa da Ipsos para a France TV projetou 172 a 215 assentos para o bloco de esquerda.
Uma pesquisa da Opinionway para a C News TV sugeriu que a Nova Frente Popular ganharia entre 180 e 210 assentos, enquanto uma pesquisa da Elabe para a BFM TV projetou um intervalo de 175 a 205 assentos para eles.
O bloco centrista do presidente Emmanuel Macron foi visto ligeiramente à frente do partido RN de Marine Le Pen na disputa pelo segundo lugar, de acordo com essas pesquisas.
São necessárias duzentas e oitenta e nove cadeiras para uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento da França.
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