Lukashenko: ações da Ucrânia em Kursk visam provocar o uso de armas nucleares pela Rússia
Presidente bielorrusso observou que os planos de defesa de Moscou e Minsk podem se tornar ofensivos, se tal movimento for necessário
(Sputnik) – As ações da Ucrânia na região russa de Kursk são uma tentativa de forçar Moscou a usar armas nucleares, disse o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
"O perigo é que essa escalada por parte da Ucrânia seja uma tentativa de levar a Rússia a ações assimétricas. Bem, digamos, ao uso de armas nucleares", disse Lukashenko ao canal Rossiya 1 da Rússia.
Os sistemas de mísseis balísticos táticos Iskander na Bielorrússia estão prontos para lançar ataques com mísseis equipados com ogivas nucleares, acrescentou Lukashenko.
"Este é o equipamento que atualmente está preparado para ataques com armas nucleares táticas... Este é o equipamento preparado para o uso de mísseis com ogivas nucleares", disse ele na entrevista.
O líder bielorrusso afirmou que a Ucrânia havia mobilizado mais de 120.000 soldados na fronteira bielorrusso-ucraniana, uma medida que Minsk retaliou com o deslocamento de forças ao longo de toda a fronteira.
O presidente observou que os planos de defesa de Moscou e Minsk podem se tornar ofensivos, se tal movimento for necessário.
Em 6 de agosto, as forças ucranianas cruzaram a fronteira com a Rússia e lançaram uma ofensiva na região de Kursk, capturando várias aldeias. Comentando sobre o ataque, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Ucrânia havia realizado mais uma provocação em grande escala, disparando indiscriminadamente contra alvos civis. O inimigo receberá uma resposta adequada nas regiões fronteiriças da Rússia, acrescentou Putin.
Desde o início da ofensiva ucraniana na região, Kiev perdeu mais de 3.460 soldados, informou o Ministério da Defesa da Rússia no último domingo (18).
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