Lula diz que sai "muito satisfeito" de missão à China e minimiza reação dos EUA
'Nossa relação com a China não é capaz de criar arranhão com os Estados Unidos', disse Lula, que também cobrou mais ações dos EUA e da Europa para o fim da guerra na Ucrânia. Áudio
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que deixará a China "muito satisfeito" com as negociações entre os dois governos. O chefe do Executivo federal também disse que a relação com os chineses não vai abalar a relação entre Brasil e Estados Unidos. Os norte-americanos têm o maior Produto Interno Bruto do mundo e enxergam o governo chinês como rival.
"Nossa relação com a China não é necessariamente capaz de criar arranhão com os Estados Unidos", disse Lula em coletiva de imprensa no país asiático.
Ao falar sobre a guerra na Ucrânia, Lula afirmou cobrou mais iniciativas dos EUA e da Europa em prol da paz. "É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar guerra e comece a falar em paz, a União Europeia precisa falar em paz", afirmou o petista.
De acordo com o presidente, Rússia e Ucrânia "estão com dificuldades de tomar decisões". "É preciso outros países que têm boas relações com os dois criar as condições de termos paz", disse.
Integrantes dos governos do Brasil e da China, bem como empresas, assinaram uma série de acordos de R$ 50 bilhões. "A gente tá ultrapassando a fase das commodities, e entrando em outras oportunidades, como a questão digital. É necessário ter mais chineses nas universidades brasileiras e mais brasileiros nas universidades chinesas", acrescentou Lula.
Confira a entrevista, disponibilizada pela Empresa Brasil de Comunicação:
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