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Macron anuncia que vai mandar mísseis e bombas à Ucrânia e não descarta envio de tropas

França e outros países europeus apostam no caminho do enfrentamento à Rússia

Macron, presidente da França (Foto: Reuters/Ag.Brasil)

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Prensa Latina - O presidente francês, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira (26), que vários países europeus entregarão mísseis e bombas de médio e longo alcance para apoiar a Ucrânia no conflito com a Rússia, e não descartou um futuro envio de tropas.  

A conferência convocada por Macron no Palácio do Eliseu para ajudar a Ucrânia, que está sofrendo sérias derrotas militares, terminou com um rufar acelerado dos tambores da guerra, apesar de a certa altura do seu resumo à imprensa Macron ter afirmado que não há vontade de escalar.

No fórum participaram cerca de 25 países, majoritariamente europeus, cerca de vinte representados por líderes, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, um evento enquadrado no contexto dos pedidos de ajuda de Kiev, superado pela Rússia no campo de batalha, apesar dos bilhões de dólares, euros e armas do Ocidente.

No momento em que o destino da ajuda à Ucrânia estava a ser debatido em Paris, com novas ofertas, mesmo imprudentes, o seu presidente Volodymyr Zelensky parecia decidido a despertar as consciências, queixando-se de que não recebeu toda a ajuda prometida. 

Segundo Macron, será organizada uma coligação encarregada de fornecer mísseis e bombas de médio e longo alcance, sem que esteja claro neste momento quais as nações que a compõem ou o prazo para a sua materialização.

Poucas horas antes, circulou informação sobre a recusa de Scholz em entregar a Kiev os mísseis de cruzeiro Taurus, cujo alcance ronda os 500 quilômetros, precisamente para evitar que a Alemanha se envolvesse diretamente no conflito que completou dois anos no passado sábado, descrito por Moscou como um operação, especialmente e por parte do Ocidente, de agressão.

Quanto ao envio de tropas para a frente, linha vermelha até agora não mencionada, Macron argumentou que não deveria ser excluída, antes de especificar que tal hipótese não encontra hoje consenso.

“Faremos tudo o que for necessário para garantir que a Rússia não possa vencer esta guerra (…) Tudo é possível para atingir esse objetivo”, afirmou.

É geralmente assumido que a situação na Ucrânia se revela complexa, devido aos seus reveses militares e a questões como o bloqueio no Congresso dos EUA de fundos consideráveis.

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