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    Macron celebra queda de Bashar al-Assad e pede "unidade" síria

    "O estado bárbaro caiu. Finalmente", declarou o presidente da França

    Presidente da França, Emmanuel Macron, participa de encontro do G20 no Rio de Janeiro 19/11/2024 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

    247 - A França recebeu com satisfação a notícia da renúncia de Bashar al-Assad à presidência da Síria. O presidente Emmanuel Macron celebrou o desfecho e pediu “unidade, paz e liberdade” para o povo sírio.  

    "O estado bárbaro caiu. Finalmente", declarou Macron nas redes sociais, prestando homenagem à "coragem" e à "resiliência" do povo sírio ao longo de mais de uma década de conflitos. "Neste momento de incerteza, envio-lhes meus votos de paz, liberdade e unidade", concluiu o presidente.  

    Apelo por transição pacífica - A declaração de Macron foi reforçada pelo Ministério das Relações Exteriores da França, que emitiu um comunicado pedindo uma transição política pacífica na Síria. "Agora é o momento da unidade na Síria", destacou o documento, solicitando que todas as partes envolvidas renunciem à violência e se comprometam com um processo de negociação inclusivo.  

    O governo francês também alertou para os riscos do "extremismo" no período pós-Assad e reafirmou seu compromisso com a segurança e a estabilidade na região do Oriente Médio.  

    Negociações e renúncia - A renúncia de Bashar al-Assad foi anunciada após intensas negociações entre diferentes grupos envolvidos no conflito sírio. Segundo um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Assad decidiu deixar a presidência e pedir uma transferência pacífica de poder.  

    "Como resultado das negociações entre Bashar al-Assad e vários participantes do conflito armado na República Árabe Síria, ele tomou a decisão de renunciar à presidência e deixar o país", informou o governo russo, acrescentando que não participou diretamente das negociações.  

    Rússia expressa preocupação e pede diálogo - Apesar de confirmar a saída de Assad, o governo russo expressou "profunda preocupação" com a situação na Síria. Em sua declaração, destacou a gravidade dos eventos em curso e fez um apelo para que todos os envolvidos no conflito optem por uma resolução pacífica e democrática.  

    "O respeito às opiniões de todos os grupos étnicos e confessionais é essencial para evitar o colapso político", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, mencionando a Resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU como base para um acordo político abrangente.  

    Diálogo em Genebra e tensão militar - A proposta de negociações inter-sírias em Genebra, apresentada pelo enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, ganhou apoio russo. As autoridades de Moscou enfatizaram a necessidade urgente de diálogo para estabilizar o país e prevenir uma crise ainda maior.  

    Diante da incerteza, as bases militares russas na Síria foram colocadas em estado de alerta máximo. "Atualmente, não há nenhuma ameaça séria à segurança delas", assegurou o governo russo.  

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