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    Maduro poderá governar por decretos

    Congresso retirou a imunidade parlamentar de uma deputada da oposição por suspeita de corrupção, abrindo caminho para que o Partido Socialista tenha votos suficientes para aprovar o pedido do presidente venezuelano; Maduro diz que precisa de poderes ampliados para combater a corrupção e realizar a chamada "guerra econômica"

    Congresso retirou a imunidade parlamentar de uma deputada da oposição por suspeita de corrupção, abrindo caminho para que o Partido Socialista tenha votos suficientes para aprovar o pedido do presidente venezuelano; Maduro diz que precisa de poderes ampliados para combater a corrupção e realizar a chamada "guerra econômica" (Foto: Roberta Namour)
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    CARACAS, 13 Nov (Reuters) - O Congresso da Venezuela retirou na terça-feira a imunidade parlamentar de uma deputada da oposição por suspeita de corrupção, abrindo caminho para que o Partido Socialista, de situação, tenha votos suficientes para aprovar o pedido do presidente Nicolás Maduro para governar por decretos.

    Maduro diz que precisa de poderes ampliados para combater a corrupção e realizar a chamada "guerra econômica", mas críticos afirmam que o presidente já possui amplo poder para enfrentar os corruptos e que pretende usar os decretos para perseguir adversários políticos.

    A parlamentar María Aranguren disse que o governo forjou as acusações contra ela de peculato e conspiração para cometer crime, como parte de uma caça às bruxas para garantir o último voto que precisa.

    "Estão desesperados, faço uma solicitação ao governo nacional e aos poderes: 'dissimulem, não sejam tão óbvios, dissimulem o que estão tentando fazer os venezuelanos ver'", disse a deputada minutos antes da a maioria governista do Congresso aprovar a perda de imunidade.

    A deputada perderá o lugar no Congresso uma vez que, sem a imunidade parlamentar, ela será alvo de uma investigação do Ministério Público.

    Parlamentares governistas disseram que estavam apenas cumprindo o protocolo depois que o Ministério Público recebeu autorização da Suprema Corte para processar María Aranguren.

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