Manifestações e greve nacional vão dar o tom em nova semana de protestos no Chile
A Mesa da Unidade Social, que lidera o amplo movimento popular no Chile, marcou para a semana que se inicia novas manifestações e uma greve geral que serão realizadas a partir desta segunda-feira em todo o país
Prensa Latina - A semana começa no Chile com a expectativa de realização de novas manifestações e greves de protesto.
Vários sindicatos se preparam para a greve, principalmente nos setores produtivos. A expectativa é que essas greves sejam seguidas por passeatas e concentrações nas ruas e praças de todo o país.
Uma das manifestações terá como motivação o protesto contra a violência de gênero.
A Central Unitária de Trabalhadores (CUT) e outras organizações sindicais marcaram uma paralisação nacional e panelaços para a ferça-feira.
O Comitê da Unidade Social, que reúne cerca de 200 organizações sindicais, sociais, profissionais, estudantis e comunitárias, pediu à população que expresse sua rejeição ao chamado Acordo de Paz e uma Nova Constituição, assinado pelos partidos de direita e alguns partidos de oposição.
Os partidos progressistas e os movimentos populares consideram esse acordo insuficiente e enganoso, por ser o resultado de negociações que não levam em conta a exigência de convocação de uma Assembleia Constituinte que tenha no povo o poder originário.
As manifestações e greves desta semana também exigirão que o governo de Sebastián Piñera responda pelas violações aos direitos humanos cometidas por forças militares e policiais nas últimas semanas e que foram denunciadas nacional e internacionalmente.
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