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    Manifestações estudantis em solidariedade aos palestinos se espalham nas universidades dos EUA

    Acampamentos em solidariedade com o povo palestino foram montados em instituições de renome mundial como Harvard, Yale, Columbia e Princeton

    Estudantes dos EUA protestam contra genocído na Palestina (Foto: Caitlin Ochs/REUTERS)

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    247 - De Los Angeles a Nova York, de Austin a Boston, de Chicago a Atlanta, estudantes e membros do corpo docente das principais universidades dos Estados Unidos continuam a se mobilizar em apoio à causa palestina, apesar da repressão policial e das dezenas de prisões em muitas universidades.

    Acampamentos em solidariedade com o povo palestino foram montados em instituições de renome mundial como Harvard, Yale, Columbia e Princeton, destaca reportagem da agência de notícias palestina WAFA.

    Os estudantes expandiram sua presença erguendo mais barracas nos campi, amplificando sua mensagem para as comunidades locais e os formuladores de políticas em Washington, pedindo intervenção imediata para interromper o genocídio e apoiar os direitos dos palestinos.

    Esforços estão em andamento para pressionar a administração dos EUA a desinvestir de Israel e boicotar empresas que apoiam a ocupação da terra palestina, bem como boicotar universidades israelenses cúmplices no genocídio contra os palestinos.

    Esses protestos começaram na semana passada na Universidade de Columbia, em Nova York, onde um grupo de estudantes decidiu realizar um acampamento aberto de sentinela no campus, condenando a agressão contra o povo palestino.

    Houve quase 550 prisões de manifestantes na última semana nas principais universidades dos EUA, segundo um levantamento da agência de notícias Reuters.

    Algumas universidades convocaram a polícia para reprimir as manifestações, resultando em ferimentos e prisões, enquanto outras parecem estar aguardando enquanto o semestre acadêmico entra em seus últimos dias.

    Na Emerson College de Boston, 108 manifestantes não violentos foram presos durante a noite pela polícia, que apareceu em um vídeo avançando pela multidão com força, jogando alguns estudantes ao chão.

    No campus de Atlanta da Universidade Emory, 28 pessoas foram detidas e o braço local do grupo ativista Jewish Voice For Peace disse que a polícia usou gás lacrimogêneo e tasers nos manifestantes.

    Na Universidade de Indiana Bloomington, policiais com escudos e cassetetes avançaram sobre uma linha de manifestantes, prendendo 33 pessoas.

    No City College de Nova York, os policiais recuaram dos protestos, para o aplauso das centenas de estudantes reunidos no gramado do campus de Harlem.

    Na California State Polytechnic University em Humboldt, os estudantes estão barricados em um prédio do campus desde segunda-feira, com funcionários tentando negociar.

    Na Universidade de Connecticut, um manifestante foi preso e barracas foram derrubadas, enquanto os protestos continuavam na Universidade de Stanford e no campus de Princeton, em Nova Jersey.

    Na Universidade de Columbia, em Nova York, onde o movimento de protesto começou, as autoridades  da universidade permanecem em um impasse com os estudantes.

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