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Manifestantes invadem palácio da primeira-ministra de Bangladesh e levam tudo que veem pela frente (vídeo)

Primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, fugiu para a Índia em meio aos protestos no país

Manifestantes invadem palácio da primeira-ministra de Bangladesh (Foto: Reprodução/Instagram/RT)

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247 - Após a renúncia da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, e sua subsequente fuga do país, manifestantes invadiram o palácio oficial, Ganabhaban, e realizaram uma pilhagem em larga escala. Entre os itens levados estavam uma cabra, vários patos, um coelho, um cão de guarda, cadeiras, ventiladores, sarees, parte de uma estátua, galinhas, um PlayStation 4 ainda na caixa, alguns cisnes e gansos, utensílios de cozinha, sistemas de ar condicionado, mesas, o gato de Hasina, um freezer, uma geladeira com freezer, geladeira sem freezer, a roupa de cama, várias plantas domésticas, equipamentos de musculação, as luzes do teto, um mural na parede, um relógio e, em um momento curioso, um dos manifestantes capturou um peixe.

A crise política em Bangladesh se intensificou nas últimas semanas, com protestos furiosos varrendo o país. As manifestações começaram em resposta às cotas de emprego, mas rapidamente se transformaram em confrontos violentos, resultando na morte de pelo menos 300 pessoas. A resposta do governo, considerada por muitos como repressiva, só aumentou a insatisfação entre a população, especialmente entre os jovens.

Sultan Mohammed Zakaria, cofundador da Bangladesh Diaspora for Justice and Accountability, falou ao canal iraniano PressTV sobre a situação: "Também garantiremos que a justiça seja feita para cada morte e crime que ocorreram durante os protestos." Ele também afirmou que Hasina "tem sido acusada de 'derramar muito sangue inocente' durante seu governo na última década e sempre tentou 'escapar da responsabilidade'."

Apesar de um convite da líder de 76 anos para dialogar, os manifestantes rejeitaram a oferta e renovaram os pedidos por protestos nacionais contra a primeira-ministra. A situação crítica culminou na renúncia de Hasina e na tomada do poder pelo exército, liderado pelo General Waker-Uz-Zaman, que anunciou a formação de um governo interino para administrar o país.

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