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    Medvedev deseja saúde a Biden e diz que objetivos da Rússia na Ucrânia serão alcançados

    Ex-presidente russo comentou sobre o fim da carreira política de Joe Biden

    Joe Biden, Dmitry Medvedev e Vladimir Putin (Foto: Reuters)

    247 – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na tarde deste domingo (21) que desistiu de sua candidatura à reeleição. Ele publicou um comunicado em suas redes sociais e afirmou que fará um pronunciamento à nação ao longo da próxima semana, no qual trará detalhes sobre a sua decisão. "Foi uma grande honra servir como presidente, e embora fosse minha intenção buscar a reeleição, acredito ser do melhor interesse do meu partido e do país que eu abra mão e foque somente em cumprir minhas obrigações como presidente até o final do meu mandato", diz o comunicado.

    Em meio a esse anúncio, Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, publicou uma mensagem provocativa na plataforma X. Medvedev escreveu: "Isso é tudo para Biden. Então, vamos desejar-lhe boa saúde. Os objetivos da operação militar especial serão alcançados."

    Entenda o que é a Operação Militar Especial

    A Operação Militar Especial é o termo utilizado pelo governo russo para descrever suas ações militares na Ucrânia, iniciadas em fevereiro de 2022. Esse eufemismo foi adotado para diferenciar as operações de um conflito convencional e evitar o uso do termo "guerra", que implicaria em outras conotações legais e políticas tanto internamente quanto no cenário internacional.

    Desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, as tensões entre Rússia e Ucrânia têm se intensificado, especialmente nas regiões de Donetsk e Lugansk, onde grupos separatistas pró-Rússia têm lutado contra as forças ucranianas. A Rússia justifica sua intervenção alegando a proteção das populações russófonas e russas étnicas que vivem nessas regiões.

    Os objetivos declarados pela Rússia para a Operação Militar Especial incluem a desmilitarização da Ucrânia, sob a alegação de que a presença militar ucraniana representa uma ameaça à segurança nacional russa, especialmente com a crescente cooperação da Ucrânia com a OTAN. Além disso, o governo russo usa o termo "desnazificação" para descrever a remoção de elementos que considera extremistas ou nacionalistas dentro do governo e das forças armadas ucranianas. A Rússia também afirma que sua intervenção visa proteger os direitos humanos das populações russófonas nas regiões orientais da Ucrânia.

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