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    Militares mantêm lei marcial na Coreia do Sul, apesar de decisão do parlamento. Oposição denuncia golpe

    Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol anunciou a lei marcial, alegando que a oposição estava simpatizando com a Coreia do Norte

    Soldados avançam para edifício principal da Assembleia Nacional depois que presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial em Seul, 03/12/2024 (Foto: Yonhap via REUTERS)

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    247 - A lei marcial permanecerá em vigor na Coreia do Sul até que seja emitida uma ordem correspondente do presidente do país, Yoon Suk Yeol, para suspendê-la, informou a emissora YTN nesta terça-feira (3). Nesse sentido, os militares sul-coreanos afirmaram que manterão a lei marcial. 

    O presidente sul-coreano anunciou a lei marcial mais cedo nesta terça-feira, alegando que a oposição estava simpatizando com a Coreia do Norte e planejando uma "rebelião". O parlamento desafiou a declaração presidencial e votou pela suspensão da lei marcial. O gabinete do presidente do parlamento, Woo Won-shik, declarou que a imposição da lei marcial pelo presidente era inválida após a votação dos parlamentares. 

    Segundo a BBC, ocorreram confrontos entre manifestantes e as forças de segurança que tentaram proteger a Assembleia Nacional.

    Lideranças partidárias disseram que um golpe de Estado está em curso. Um líder da oposição, Cho Guk, afirmou que "o não cumprimento do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol da decisão do parlamento de suspender a lei marcial será considerado um crime". Até mesmo Han Dong-hoon, líder do partido pró-presidencial People Power Party, afirmou que o uso de policiais e forças armadas em Seul foi ilegal.

    “A declaração é ilegal e constitui um ato criminoso, violando diretamente a Constituição e outras leis”, disse em nota o Partido Democrata, da oposição. “É essencialmente um golpe de Estado”, afirmou.

    Ele argumentou que a votação do parlamento anulou a declaração, que proibia o funcionamento do parlamento e dos partidos políticos. Ele criticou o governo por convocar policiais e soldados ao prédio da Assembleia Nacional em Seul. (Com agências). 

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