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    Ministra britânica oferece apoio para buscas de desaparecidos na Amazônia

    "O Reino Unido está pronto para apoiar a operação", disse a ministra do Reino Unido para a África, América Latina e Caribe, Vicky Ford

    Ministra britânica Vicky Ford e ministro da Justiça Anderson Torres (Foto: Twitter/Vicky Ford)
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    247 - A ministra do Reino Unido para a África, América Latina e Caribe, Vicky Ford, disse que o Reino Unido “está pronto para apoiar” o governo brasileiro nas operações para encontrar o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, que desapareceram no domingo (5), quando viajam de barco na região do Vale do Javari, no Amazonas. A oferta de apoio foi feita ao ministro da Justiça, Anderson Torres, durante um encontro nesta quinta-feira (9), realizado em meio à reunião da Cúpula das Américas, nos Estados Unidos.

    “Encontrei o ministro Anderson Torres para discutir o desaparecimento de Dom Phillips. Ele me garantiu que as autoridades brasileiras estão fazendo tudo o que pode ser feito no ar, barcos e terra em terreno difícil e remoto para encontrar Dom e continuaremos procurando. O Reino Unido está pronto para apoiar a operação”, postou Ford no Twiter.

    Nesta sexta-feira (10), o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos pediu que o governo brasileiro "redobre" os esforços empregados nas operações de buscas e afirmou que a resposta do governo Jair Bolsonaro para encontrar os desaparecidos foi "extremamente lenta”.

    A porta-voz da agência da ONU, Ravina Shamdasan, também criticou o “desdenho” da fala de autoridades brasileiras sobre o caso. "Uma linguagem de desdenhar foi inicialmente usada e que foi muito lamentável", disse. 

    Apesar de não ter citado nomes, a declaração de Shamdasan faz referência às afirmações feitas por Jair Bolsonaro de que Araújo e Dom haviam feito “uma aventura não recomendável” onde “tudo pode acontecer”.

    Ainda na quinta-feira, uma perícia encontrou vestígios de sangue em uma embarcação do pescador Amarildo da Costa de Oliveira, suspeito de participação no desaparecimento.  

    O Tribunal de Justiça do Amazonas decretou a prisão temporária por 30 dias de Amarildo. Ele foi preso na terça-feira (7) sob a acusação de porte de droga e de munição de uso restrito.

    Segundo o delegado do município de Atalaia do Norte, Alex Perez Timóteo, as amostras encontradas na embarcação serão enviadas para análise nesta sexta-feira (10). O objetivo é descobrir se a origem do material é humana ou animal.

    Veja postagem de Vicky Ford. 

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