Ministro das Relações Exteriores da China pede que EUA parem de impor sanções a Pequim por causa da Ucrânia
Wang Yi alertou os EUA contra o uso da questão da Ucrânia para fomentar o confronto
TASS - Washington deve parar de caluniar a China e impor sanções contra empresas chinesas em conexão com a crise ucraniana, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante um encontro em Nova York.
"Os EUA devem parar de difamar e acusar a China sem fundamento e impor sanções indiscriminadamente", disse Wang Yi, citado em uma declaração no site do Ministério das Relações Exteriores da China.
Wang Yi alertou os EUA contra o uso da questão da Ucrânia para fomentar o confronto em bloco.
"A China sempre insistiu em promover a paz e as negociações, e ela própria fez esforços para buscar uma solução política", continuou Wang Yi.
"Os EUA não podem ser hipócritas em relação à China o tempo todo", disse Wang Yi em uma declaração publicada no site do Ministério das Relações Exteriores da China. "Por um lado, vocês estão contendo e suprimindo a China sem cerimônia e, por outro lado, estão falando sobre cooperação."
Como os EUA declararam repetidamente que não têm intenção de entrar em conflito com a China, é necessário estabelecer um entendimento adequado desde o início e então construir um relacionamento adequado, disse Wang Yi ao Blinken.
Mais cedo, Wang Yi se encontrou com o assessor de política externa do presidente brasileiro, Celso Amorim, em Nova York e disse que a China, o Brasil e outros países do Sul Global criarão a plataforma Amigos da Paz para buscar uma resolução pacífica para a crise na Ucrânia. Ele disse que não seria um grupo fechado, mas uma plataforma aberta buscando um diálogo inclusivo.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: