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    Moscou denuncia ataque à liberdade de imprensa após França proibir jornalistas russos de cobrir Olimpíadas

    Comitê organizador das Olimpíadas de Paris recusou a acreditação a todos os jornalistas de Esportes da RIA Novosti

    Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 (Foto: Reuters/Benoit Tessier)

    (Sputnik) - A recusa da França em acreditar jornalistas russos para os Jogos Olímpicos de Verão em Paris viola a liberdade de imprensa, disse a Embaixada Russa em Paris à RIA Novosti nesta terça-feira (23). 

    "Agora, a mídia russa, incluindo os jornalistas da RIA Novosti, teve sua acreditação para as Olimpíadas negada sob pretextos absolutamente infundados, o que viola grosseiramente a liberdade de imprensa, cujo compromisso de Paris, como se vê, não passa de uma declaração de intenções", disse a embaixada.

    A Rússia já se tornou campeã no número de "restrições injustas e absurdas" impostas a ela em relação a estas Olimpíadas, acrescentou a embaixada.

    Na segunda-feira, o comitê organizador das Olimpíadas de Paris recusou a acreditação a todos os jornalistas de Esportes da RIA Novosti, citando a decisão das autoridades francesas. O ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, também disse que alguns jornalistas russos tiveram o direito de cobrir as Olimpíadas de Paris negado para evitar suposta espionagem e ciberataques. O Comitê Olímpico Internacional se recusou a comentar o assunto.

    Os Jogos Olímpicos serão realizados em Paris de 26 de julho a 11 de agosto, e as Paralimpíadas de 28 de agosto a 8 de setembro. 

    ATLETAS RUSSOS - O Comitê Olímpico Internacional (COI) espera que 15 atletas russos participem dos Jogos de 2024 em Paris, disse o diretor de esportes do COI, Kit McConnell, no último sábado.

    O COI permitiu a participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris, mas apenas sob status individual neutro e na condição de cumprirem uma série de critérios. Os atletas são, em particular, obrigados a não estar afiliados aos exércitos dos seus países e a não terem apoiado a operação da Rússia na Ucrânia.

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