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    Mundo aguarda posição oficial do Conselho de Segurança da ONU sobre escalada de violência no Oriente Médio

    O Conselho de Segurança da ONU continua nesta sexta-feira (14), sem se manifestar sobre a escalada de ataques israelenses contra os palestinos, enquanto muitos países do Oriente Médio condenam o aumento da violência

    Conselho de Segurança da ONU  (Foto: REUTERS/Eduardo Munoz)

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    247 - O Conselho de Segurança da ONU ainda não se manifestou oficialmente contra os ataques israelenses aos palestinos.

    Vários países no Oriente Médio e outras regiões rejeitaram os bombardeios contínuos de Tel Aviv contra as populações palestinas, que já deixaram mais de 100 mortos, e também defenderam o fim dos disparos de foguetes de algumas áreas da Faixa de Gaza.

    Segundo fontes diplomáticas, os membros do Conselho de Segurança estavam negociando a publicação de um comunicado à imprensa sobre a situação, mas o texto ainda não foi aprovado pela representação dos Estados Unidos, informa a Prensa Latina.

    Na última quarta-feira, esse órgão realizou uma reunião de emergência para avaliar os crescentes confrontos no território palestino ocupado por Israel.

    A delegação norueguesa apresentou o projeto de um texto conjunto condenando todos os tipos de violência e pedindo o restabelecimento da calma.

    Esta semana, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, durante encontro com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expressou grande preocupação com a intensificação dos confrontos entre israelenses e palestinos.

    Da mesma forma, o mais alto representante das Nações Unidas manifestou o interesse daquele órgão em retomar as consultas de mediadores internacionais para o Oriente Médio (ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia) em busca de uma solução para o conflito.

    Posteriormente, em conversa telefônica, Guterres e o presidente russo, Vladimir Putin, concordaram que é urgente interromper as ações violentas de ambos os lados - Palestina e Israel - e garantir a segurança da população civil.

    Além disso, a Rússia, outro país que é membro permanente do Conselho de Segurança, pediu para parar as agressões o mais rápido possível.

    A China exigiu que Israel acabe com a violência no conflito com a Palestina, denunciando a morte em massa de civis e a destruição de infraestrutura em decorrência dos atuais confrontos.

    De acordo com a missão do país asiático na ONU, durante uma reunião a portas fechadas, o embaixador Zhang Jun expressou preocupação com a deterioração das tensões em Jerusalém Oriental e Gaza.

    Além disso, ele defendeu que as partes envolvidas cessassem imediatamente as hostilidades, respeitassem as resoluções da ONU e cumprissem as leis internacionais para evitar o agravamento da situação.

    'O status quo histórico dos locais sagrados na cidade velha de Jerusalém deve ser mantido e respeitado. São necessários esforços para acalmar as tensões, proteger a segurança e os direitos dos civis e evitar uma crise em grande escala '', enfatizou Zhang.

    Por fim, pediu ao Conselho de Segurança - do qual é o presidente rotativo - que fale a uma só voz, reafirme o compromisso com a solução dos dois Estados e contribua para a manutenção da paz mundial.

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