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    Netanyahu após morte de líder do Hamas: 'é o declínio do mal. A guerra não acabou'

    O grupo islâmico 'não vai comandar'' a Faixa de Gaza, afirmou o premier israelense, denunciado por genocídio contra palestinos

    Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters/Mike Segar)

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    247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (17) que "o mal foi atingido, mas nossa tarefa ainda não está completa (...) a guerra ainda não acabou". O premiê israelense comentou sobre a morte do líder do grupo islâmico Hamas, Yahya Sinwar, assassinado na Faixa de Gaza. "A morte de Sinwar é um marco e o declínio do mal (...) O Hamas não vai comandar Gaza", disse o primeiro-ministro.

    O líder do Hamas foi assassinado na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 42 mil palestinos morreram vítimas dos bombardeios das forças israelenses desde outubro do ano passado.

    Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio em Gaza, mas a CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre.

    As forças de Israel expandiram suas ofensivas no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, do Líbano, e os Houthis, no Iêmen.

    Em 23 de setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006. Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute, capital libanesa.

    No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv, onde houve uma série de explosões. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos.

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