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    “Ofende a memória de todos que morreram lutando contra a praga do fascismo”, rebate Rússia ao ser atacada por ministro britânico

    O ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, comparou a Rússia a um estado fascista

    Vladimir Putin discursa no Fórum Econômico do Oriente (Foto: TASS)

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    TASS - Ao comparar a Rússia a um estado fascista, o ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, ofendeu a memória de todos aqueles que morreram lutando contra o fascismo no século XX, afirmou a Embaixada da Rússia em Londres em comunicado.

    “A Embaixada rejeita veementemente as observações depreciativas do Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, feitas em 15 de setembro durante uma entrevista a um canal de televisão britânico, quando chegou a acusar a liderança da Federação Russa de 'fascismo imperialista'. Essas declarações de David Lammy ofendem não apenas a liderança do nosso país, mas, sobretudo, a memória daqueles que combateram a 'peste marrom' durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo seus próprios compatriotas. Vale lembrar que a ideologia do fascismo, baseada em teorias de superioridade racial, está intimamente ligada aos crimes do nazismo alemão. Foram esses mesmos crimes que nosso povo e os cidadãos de outras ex-repúblicas soviéticas ajudaram a derrotar com seu heroísmo incomparável”, sublinharam os diplomatas russos.

    A Embaixada também mencionou que há muito tempo observa uma "propensão para declarações inapropriadas e provocativas" por parte de Lammy, que assumiu o cargo em julho após a vitória do Partido Trabalhista nas eleições parlamentares. A Embaixada acrescentou que Lammy já era conhecido por tais declarações antes mesmo de assumir o cargo.

    “A insistência do político trabalhista em rotular indiscriminadamente seus oponentes ideológicos como ‘fascistas’ já havia causado confusão, inclusive entre os próprios aliados da Grã-Bretanha”, afirmou a Embaixada.

    “Entretanto, ocupar o cargo de Ministro das Relações Exteriores geralmente implica uma responsabilidade e um dever especiais de aderir aos padrões de ética diplomática”, destacou o comunicado.

    A Embaixada também sugeriu que o ministro britânico deveria estar ciente de que "militantes ucranianos, que Londres apoia, financia e arma, estão lutando sob bandeiras nazistas e com símbolos fascistas, inclusive na região de Kursk, algo que até o jornal The Times reconheceu abertamente".

    Em relação às acusações de “imperialismo”, a Embaixada considerou curiosas vindo do Secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, um país com uma longa história e experiência nesse campo. "No geral, parece que uma abordagem arrogante à linguagem diplomática e à interpretação de eventos históricos está se tornando uma 'marca registrada' do chefe do Ministério das Relações Exteriores", concluiu a Embaixada russa.

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