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    Palestinos em Israel exigem o retorno dos refugiados no aniversário da 'Nakba'

    Nakba é a catástrofe palestina concretizada com a ocupação israelense

    Palestinos em território israelense fazem manifestação contra a ocupação (Foto: Ammar Awad/REUTERS)

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    247 - Milhares de palestinos agitando bandeiras marcharam no norte de Israel nesta terça-feira (14) para comemorar a fuga forçada de palestinos durante a guerra de 1948 em torno da criação de Israel e para exigir o direito dos refugiados de retornar, destaca reportagem da Reuters.

    Muitas das cerca dos 3.000 manifestantes também pediram o fim da guerra em Gaza ao participarem na marcha perto da cidade de Haifa que marcou a "Nakba", ou "catástrofe", quando centenas de milhares de palestinos fugiram ou foram expulsos durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

    Muitos ergueram bandeiras palestinas e usaram lenços keffiyeh na cabeça durante a Marcha do Retorno anual, uma rara manifestação palestina permitida em Israel enquanto a guerra na Faixa de Gaza continua.

    Muitos seguravam garrafas de água e alguns empurravam carrinhos de bebê enquanto marchavam por um caminho de terra. Uma pessoa segurava meia melancia, que se tornou um símbolo palestino depois que Israel proibiu a bandeira por causa de suas cores vermelha, verde e preta. Outros apelaram à libertação dos palestinos da ocupação israelense.

    “Isto faz parte da nossa libertação”, disse Fidaa Shehadeh, coordenadora da Coligação Mulheres Contra as Armas e ex-membro do Conselho Municipal de Lydd. “Não se trata apenas de acabar com a ocupação, mas também de permitir que todos os refugiados possam regressar à sua terra natal.”

    Cerca de 700 mil palestinos partiram ou foram forçados a fugir de suas casas durante a guerra de 1948. Shehadeh disse que sua família foi deslocada à força da vila costeira de Majdal Asqalan, com alguns fugindo para a cidade de Lydd, no que se tornou Israel, e outros para Gaza. Ela se considerava uma pessoa deslocada internamente.

    Ela disse que “os refugiados continuam sendo refugiados” 76 anos depois.

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