Parlamentares republicanos pedem a Biden que sancione Maduro por 'eleições injustas'
A vitória presidencial de Maduro foi reconhecida pela Rússia, China, Bielorrússia, Irã, Nicarágua, Cuba e Bolívia, entre outros
(Sputnik) – Três parlamentares republicanos da Câmara dos EUA enviaram uma carta ao Presidente Joe Biden, pedindo-lhe que imponha sanções ao Presidente venezuelano Nicolás Maduro, alegando que as eleições de 28 de julho de 2024 foram "injustas".
"Solicitamos respeitosamente que condene veementemente as ações do regime de Maduro em relação às 'eleições' de 28 de julho de 2024 na Venezuela e que imponha rapidamente sanções abrangentes e robustas ao regime, bem como sanções direcionadas aos indivíduos responsáveis por subverter o outrora democrático sistema da Venezuela", dizia a carta emitida na segunda-feira.
Os parlamentares afirmaram que a eleição presidencial de domingo na Venezuela não foi livre nem justa. Apesar de sua suposta derrota para a oposição, Maduro se recusa a ceder a presidência voluntariamente e continua com seu "forte controle" sobre o poder, acrescentou a carta.
A eleição de 28 de julho resultou na vitória de Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados desencadeou confrontos entre apoiadores da oposição e a polícia na capital Caracas e além. Pelo menos 15 pessoas foram detidas sob suspeita de vandalismo. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.
A vitória de Maduro foi questionada pelos EUA, Canadá e vários países da região. Os presidentes da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai emitiram uma declaração conjunta pedindo uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos e exigindo a revisão completa dos resultados eleitorais por observadores eleitorais independentes.
Em resposta, o governo venezuelano convocou de volta seus diplomatas dos países latino-americanos que não reconheceram os resultados da eleição presidencial. Também pediu que esses países chamassem de volta seus próprios representantes em Caracas.
A vitória presidencial de Maduro foi reconhecida pela Rússia, China, Bielorrússia, Irã, Nicarágua, Cuba e Bolívia, entre outros.
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