Parlasul condena golpe militar na Bolívia e violência da extrema-direita
"Rechaçamos o golpe em curso na Bolívia contra o governo democraticamente eleito, assim como, a estratégia de violência politica instrumentada por milicias privadas com a cumplicidade de militares e policiais contra integrantes do governo e suas famílias", diz um trecho do documento do Parlamento do Mercosul, que se reuniu nesta segundafeira (11) em Montevideo
247 - O Parlamento do Mercosul (Parlasul) se reuniu nesta segunda-feira (11) em Montevideo, Uruguai, e aprovou uma carta em que condena o golpe de Estado consumado no domingo (10) na Bolívia, que forçou a renúncia do presidente Evo Morales.
"Rechaçamos o golpe em curso na Bolívia contra o governo democraticamente eleito, assim como, a estratégia de violência politica instrumentada por milicias privadas com a cumplicidade de militares e policiais contra integrantes do governo e suas famílias", diz um trecho do documento do Parlasul.
A deputada Fernanda Melchionna esteve presente na reunião e disse em vídeo que o golpe na Bolívia é orquestrado por uma "direita racista e autoritária". "A comunidade internacional precisa denunciar o que se passa na Bolívia!", diz a parlamentar do PSOL.
Saques, confrontos e bloqueios de vias convulsionavam a Bolívia, nesta segunda-feira, após o presidente Evo Morales encerrar seu governo de 14 anos ao renunciar na véspera, deixando um vácuo de poder na esteira de semanas de protestos violentos.
Durante a noite, grupos criminosos percorreram a capital e outras cidades para atacar comércios, enquanto apoiadores políticos de lados rivais entraram em confronto e propriedades foram incendiadas.
Leia a declaração do Parlasul:
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