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Partidos minoritários formam coalizão e excluem partido de Imran Khan do governo

Partidos rivais farão de Shehbaz Sharif primeiro-ministro, apesar do partido de Khan ter obtido a maioria dos votos na eleição

Shehbaz Sharif, indicado para primeiro-ministro do Paquistão (Foto: THAIER AL-SUDANI/REUTERS)

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247 - Uma coalizão incluindo a Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PLM-N) e o partido do Povo do Paquistão (PPP) concordou em formar o próximo governo do Paquistão, garantindo que o partido do ex-primeiro-ministro Imran Khan não assumirá o poder, apesar de ter obtido a maioria dos votos na eleição.

Em uma coletiva de imprensa em Islamabad na noite de terça-feira (13), foi confirmado que os partidos rivais haviam concordado, com dois pequenos parceiros da coalizão, em formar um governo conjunto "para tirar o Paquistão da dificuldade" e que o presidente do PLM-N, Shehbaz Sharif, seria o único candidato deles para primeiro-ministro.

O partido de Khan, o Tehreek-e-Insaf do Paquistão (PTI), criticou a coalizão, chamando-os de "ladrões de mandatos".

O anúncio seguiu dias de negociações e trocas de favores políticos depois que a eleição do Paquistão na semana passada entregou dramaticamente a maioria dos votos - mas não o suficiente para uma maioria parlamentar - ao PTI, apesar da oposição militar e uma repressão liderada pelo estado.

A turbulência eleitoral deixa o Paquistão com uma coalizão fraca e impopular, destaca reportagem do The Guardian.

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