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    Políticos italianos pedem revogação de cidadania honorária concedida a Bolsonaro

    A região de Vêneto, na Itália, é onde nasceu o bisavô do ex-ocupante do Planalto

    Jair Bolsonaro e prefeita de Anguillara, Alessandra Buono (Foto: Reprodução)

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    247 - Parlamentares da região de Vêneto estão pressionando a prefeita de Anguillara, Alessandra Buono, para que revogue o título de cidadão honorário concedido a Jair Bolsonaro (PL), em 2021. Vêneto é onde nasceu o bisavô do ex-ocupante do Planalto. 

    Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (12 pelo portal Uol, a conselheira regional Erika Baldin, do Movimento Cinco Estrelas, o Brasil tem "fatos muito graves". "O ataque às instituições democráticas por parte dos seguidores de Bolsonaro é um ataque à democracia e não pode ser tolerado de forma alguma", disse.

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    A conselheira propôs a votação de uma resolução em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Conselho Regional de Vêneto, após os "fatos muito graves" contra as instituições democráticas brasileiras. "Peço à Região, em primeiro lugar ao Presidente Zaia, que se solidarize com o Presidente Lula e às instituições democráticas votando a favor da minha resolução o mais rápido possível".

    Bolsonaro também estaria com um plano de proteção contra uma eventual prisão no Brasil. A família (ele, a esposa e uma filha menor) pretende tirar o mais rápido possível a emissão da cidadania italiana na Embaixada da Itália em Brasília (DF).

    O Brasil teve mais de 140 pedidos de impeachment durante o governo Bolsonaro. O ex-ocupante do Planalto foi acusado de crimes como estímulos a golpe, interferência na Polícia Federal e crimes relacionados à pandemia do coronavírus. 

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    Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. Defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. 

    No último domingo (8), bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF). Cerca de 1500 foram presas. Cerca de 600 foram liberadas. 

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