Presidente egípcio e Emir do Kuwait enfatizam a necessidade de cessar-fogo imediato e sustentável em Gaza
Os dois chefes de Estado instaram Israel a respeitar a resolução do Conselho de Segurança da ONU
247 - O presidente egípcio Abdel-Fattah al-Sisi e o Emir do Kuwait, Sheikh Meshaal Al-Ahmad Al-Sabah, destacaram na terça-feira (1), a necessidade de alcançar um cessar-fogo imediato e sustentável na Faixa de Gaza. Ambos emitiram um comunicado conjunto após um encontro no Cairo, capital do Egito, informa a agência palestina de notícias WAFA.
Al-Sisi e Al-Sabah enfatizaram a necessidade de facilitar acesso seguro, adequado e sustentável à ajuda humanitária para o povo palestino nos territórios ocupados e implementar as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU, sendo a mais recente a Resolução No. 2720, incluindo o estabelecimento de um mecanismo da ONU dentro da Faixa de Gaza para facilitar a entrada de ajuda humanitária.
Eles também afirmaram sua rejeição à continuação das operações militares de Israel, incluindo a possível expansão das operações militares para a cidade de Rafah, alertando para as sérias consequências humanitárias que resultariam de tal medida.
Os dois líderes destacaram o perigo das práticas israelenses que expandiriam o conflito e ameaçariam a segurança e estabilidade da região e a segurança e paz internacionais.
Eles enfatizaram a necessidade de a comunidade internacional assumir suas responsabilidades na resolução da questão palestina, implementando a solução de dois estados e incorporando o estado palestino nas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, de acordo com as decisões internacionais relevantes.
Sisi e al-Sabah expressaram sua rejeição e condenação categóricas a todas as tentativas de liquidar a questão palestina. Eles também expressaram sua máxima rejeição às violações de Israel ao direito internacional e ao direito humanitário internacional e todas as tentativas de deslocar à força os palestinos de suas terras em Gaza e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.
Eles também afirmaram sua adesão ao direito de retorno dos refugiados palestinos e à Resolução No. 194 da Assembleia Geral da ONU, enfatizando a importância do papel vital da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).
Além disso, rejeitaram o direcionamento deliberado à agência de ajuda das Nações Unidas e a importância de apoiar seu orçamento.
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