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    Presidente sul-coreano aceita renúncia do ministro da Defesa

    O novo ministro já foi nomeado: Choi Byung-hyuk, um general aposentado do Exército que atuava como embaixador na Arábia Saudita

    O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol faz um discurso para declarar a lei marcial em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024 (Foto: Gabinete Presidencial/Divulgação via REUTERS)

    TASS - O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol aceitou a renúncia do ministro da Defesa, Kim Yong-hyun.

    Ele nomeou para o cargo Choi Byung-hyuk, um general aposentado do Exército que atuava como embaixador na Arábia Saudita.

    Anteriormente, a mídia norte-coreana relatou que Kim Yong-hyun foi quem propôs a declaração da lei marcial ao presidente.

    Em 4 de dezembro, Kim Yong-hyun assumiu a responsabilidade pela lei marcial malfeita e pela turbulência subsequente, e apresentou sua renúncia.

    Na noite de 3 de dezembro, o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol anunciou a introdução da lei marcial. Ele justificou sua decisão dizendo que a oposição, que tem a maioria dos assentos no parlamento, estava paralisando o trabalho do poder executivo ao tentar destituir seus representantes, incluindo figuras-chave do governo. O líder sul-coreano enfatizou que estava tomando essas medidas para combater "elementos pró-norte-coreanos" e proteger a ordem constitucional.

    Poucas horas depois, o parlamento votou para revogá-la. Mais tarde, quando o líder prometeu reverter sua decisão, o Gabinete de Ministros o apoiou. Tudo isso aconteceu em menos de seis horas. A Coreia do Sul não vê lei marcial há 45 anos.

    Seis partidos de oposição apoiaram os procedimentos de impeachment contra o presidente, alegando que a declaração de lei marcial era infundada. A votação parlamentar sobre o assunto é esperada para 6 ou 7 de dezembro.

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