Reuters - O Parlamento do Líbano elegeu o comandante do Exército do país, Joseph Aoun como presidente nesta quinta-feira, preenchendo o cargo que estava vago com um general que conta com a aprovação dos Estados Unidos e mostrando a diminuição da influência no país do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, após sua guerra devastadora contra Israel.
O resultado refletiu as mudanças no equilíbrio de poder no Líbano e no Oriente Médio em geral, com o Hezbollah, muçulmano xiita, gravemente abalado pela guerra do ano passado, e seu aliado sírio Bashar al-Assad, derrubado em dezembro.
Isso também indicou um renascimento da influência saudita em um país onde o papel de Riad foi ofuscado pelo Irã e pelo Hezbollah há muito tempo.
A Presidência do Líbano, reservada a um cristão maronita no sistema sectário de compartilhamento de poder do país, está vaga desde que o mandato de Michel Aoun terminou em outubro de 2022, com facções profundamente divididas que não conseguiram chegar a um acordo sobre um candidato capaz de obter votos suficientes no Parlamento de 128 assentos.
Joseph Aoun não alcançou os 86 votos necessários em uma votação de primeiro turno, mas ultrapassou o limite com 99 votos em um segundo turno, de acordo com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, depois que legisladores do Hezbollah e seu aliado xiita, o Movimento Amal, o apoiaram.
O ímpeto de Aoun cresceu na quarta-feira, quando o candidato preferido do Hezbollah, Suleiman Frangieh, se retirou e declarou apoio ao comandante do Exército, e quando enviados franceses e sauditas circularam por Beirute, incentivando sua eleição em reuniões com políticos, segundo três fontes políticas libanesas.
Uma fonte próxima à corte real saudita disse que os enviados franceses, sauditas e norte-americanos disseram a Berri, um aliado próximo do Hezbollah, que a assistência financeira internacional -- inclusive da Arábia Saudita -- dependia da eleição de Aoun.
"Há uma mensagem muito clara da comunidade internacional de que eles estão prontos para apoiar o Líbano, mas isso precisa de um presidente, de um governo", disse à Reuters Michel Mouawad, um legislador cristão contrário ao Hezbollah que votou em Aoun, antes da votação. "Recebemos uma mensagem de apoio da Arábia Saudita", acrescentou.
A eleição de Aoun é o primeiro passo para a revitalização das instituições governamentais em um país que não tem um chefe de Estado nem um gabinete com poder total desde que Michel Aoun deixou o cargo.
O Líbano, cuja economia ainda está se recuperando de um colapso financeiro devastador em 2019, precisa urgentemente de apoio internacional para se reconstruir da guerra, que o Banco Mundial estima ter custado ao país 8,5 bilhões de dólares.
O sistema de governo do Líbano exige que o novo presidente convoque consultas com os legisladores para nomear um primeiro-ministro muçulmano sunita para formar um novo gabinete, um processo que muitas vezes pode ser prolongado à medida que as facções negociam as pastas ministeriais.
Aoun tem um papel fundamental na sustentação de um cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel, que foi intermediado por Washington e Paris em novembro. Os termos exigem que os militares libaneses se desloquem para o sul do Líbano à medida que as tropas israelenses e o Hezbollah retiram suas forças.
Aoun, 60 anos, é o comandante do Exército libanês apoiado pelos EUA desde 2017. Sob seu comando, a ajuda dos Estados Unidos continuou a fluir para o Exército, parte de uma política de longa data dos EUA focada no apoio a instituições estatais para conter a influência do Hezbollah.

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Mundo

Comandante do Exército do Líbano é eleito presidente do país

247 - O Conselho de Ministros da Espanha aprovou o pedido de extradição do jornalista brasileiro Oswaldo Eustáquio, foragido da Justiça brasileira. A decisão foi tomada em reunião realizada no último dia 20 de dezembro e representa um avanço significativo no processo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/conselho-de-ministros-da-espanha-aprova-extradicao-de-oswaldo-eustaquio/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter&amp;utm_campaign=politica">CNN Brasil</a>.
Conforme explicou Félix Bolaños García, ministro da Presidência, Justiça e Relações com as Cortes Gerais da Espanha, a extradição está sendo conduzida com base no Tratado de Extradição entre Brasil e Espanha, firmado em 1988, e na legislação espanhola.
Agora, o processo segue para análise final do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, que decidirá sobre sua efetiva execução. Paralelamente, o caso será levado ao conhecimento da União Europeia e da polícia espanhola. &nbsp;
Foragido da Justiça brasileira - Oswaldo Eustáquio é acusado de envolvimento em atos antidemocráticos e outras investigações que tramitam no STF, como o inquérito das fake news. Ele também é investigado por ameaças e corrupção de menores, em parceria com o blogueiro Allan dos Santos. Ambos tiveram mandados de prisão expedidos em agosto de 2023 pelo ministro Alexandre de Moraes, mas, estando fora do Brasil, as ordens não foram cumpridas. &nbsp;
Desde que deixou o Brasil, Eustáquio passou por países como Paraguai, Argentina e Inglaterra, até se estabelecer na Espanha, onde pediu asilo político em abril de 2023. Ele alega ser vítima de perseguição política e nega ser foragido. &nbsp;
Defesa aponta barreiras legais - Os advogados de Eustáquio na Espanha, Ricardo Vasconcellos e Daniel Lucas Romero, contestam a extradição. Em nota, afirmam que a Constituição Espanhola, em seu artigo 13, impede a devolução de estrangeiros ao país de origem por razões políticas. Além disso, mencionam o decreto real 12/2009, que prevê a suspensão de qualquer processo de extradição quando há pedido de asilo político. &nbsp;
“A solicitação de asilo paralisa o processo de extradição em qualquer fase. Esta defesa confia no Poder Judiciário espanhol e em sua polícia nacional”, afirmaram os advogados. &nbsp;

Guilherme Levorato

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Espanha avança na extradição de Oswaldo Eustáquio

247 - O ex-ministro das Finanças da Alemanha e atual líder do Partido Liberal Democrático (FDP), Christian Lindner, foi surpreendido por um ataque inusitado durante um evento de campanha em Greifswald, no estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, relata o <a href="https://www.bild.de/politik/bei-wahlkampfauftritt-in-greifswald-christian-lindner-mit-schaum-beworfen-677fb9407a802a223c017b41">Bild Zeitung</a>. Uma jovem arremessou uma "torta" diretamente no rosto do político, em pleno discurso.
A "torta" era, na verdade, uma montagem feita de espuma de barbear. Lindner reagiu com bom humor e ironia, retribuindo parte da espuma no cabelo da agressora. "Infelizmente, não era chantilly, mas apenas sabão", brincou o político enquanto limpava o rosto com um guardanapo. "Ao menos isso poderiam ter feito melhor, assim eu teria aproveitado alguma coisa", completou, antes de retomar seu discurso no pequeno salão onde acontecia o evento.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇩🇪 Christian Lindner, ex-ministro das Finanças da Alemanha, leva tortada na cara durante evento da campanha eleitoral. Lindner era ministro do governo de Olaf Scholz e sua saída marcou o desembarque do partido liberal FDP do governo e a queda da coalizão. Scholz foi alvo de um… <a href="https://t.co/EbJw8W3lhs">pic.twitter.com/EbJw8W3lhs</a>&mdash; Eixo Político (@eixopolitico) <a href="https://twitter.com/eixopolitico/status/1877339966579057111?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Agressora identificada como membro de Die Linke - A responsável pelo ataque foi identificada como Christiane K., uma estudante de Greifswald, filiada ao partido Die Linke (A Esquerda). Christiane também integra um grupo estudantil na Universidade de Greifswald. O líder estadual do Die Linke, Hennis Herbst, confirmou a filiação da jovem, e afirmou que o ato não representa a postura oficial do partido. &nbsp;
A agressão foi acompanhada por um protesto organizado pela ala jovem da legenda, que criticava as políticas defendidas pelo FDP. Na base da torta arremessada contra Lindner, lia-se a frase "por amor à liberdade", uma possível provocação ao slogan frequentemente utilizado pelos liberais.
Reações e investigações - A equipe de segurança de Lindner agiu rapidamente, levando a jovem ao chão. Imagens do momento, gravadas por participantes do evento, mostram a ação e o clima de tensão no local. Embora a polícia tenha iniciado investigações contra Christiane por agressão física e difamação, ela não chegou a ser detida. &nbsp;
Em nota, o FDP classificou o ataque como "inaceitável" e reforçou que atos de violência, mesmo simbólicos, não contribuem para o debate democrático. Lindner seguiu com sua agenda e participou de outro evento na cidade de Rostock no mesmo dia. &nbsp;

Ex-ministro alemão leva 'tortada' durante evento (vídeo)

Reuters - As colinas de Hollywood arderam incontrolavelmente na manhã desta quinta-feira, enquanto os piores incêndios florestais da história de Los Angeles avançavam pela cidade, atingindo o coração lendário da indústria cinematográfica americana.&nbsp;
Um arco de chamas cercava Los Angeles, formando uma gigantesca pinça visível do espaço. Mais de 100 mil pessoas foram obrigadas a evacuar suas casas enquanto ventos secos, com força de furacão, espalhavam o fogo sobre terrenos ressecados que não viam chuva há meses. Pelo menos cinco pessoas morreram desde o início dos incêndios, na terça-feira.&nbsp;
Entre as propriedades destruídas estavam as residências de estrelas de cinema e celebridades, que incluíam algumas das mansões mais luxuosas do mundo e marcos emblemáticos do showbiz conhecidos internacionalmente.&nbsp;
"Esta tempestade de fogo é o grande incêndio", declarou a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, em coletiva de imprensa após retornar às pressas de uma viagem oficial a Gana.&nbsp;
Pelo menos seis incêndios distintos estavam ativos no condado de Los Angeles. Três deles eram classificados como "0% controlados", incluindo dois grandes focos nas extremidades leste e oeste da cidade, além do menor, o Incêndio Sunset, queimando nas Hollywood Hills, acima do Hollywood Boulevard e sua Calçada da Fama.&nbsp;
O Departamento de Bombeiros de Los Angeles emitiu uma ordem de evacuação para uma área delimitada pelo Hollywood Boulevard ao sul, Mulholland Drive ao norte, a Rodovia 101 a leste e Laurel Canyon Boulevard a oeste – endereços icônicos da indústria do entretenimento. O famoso letreiro de Hollywood fica próximo à rodovia.&nbsp;
No lado oeste de Los Angeles, o Incêndio Palisades devastou 15.832 acres (6.406 hectares) e centenas de estruturas nas colinas entre Santa Monica e Malibu, avançando rapidamente pelo Topanga Canyon até alcançar o Oceano Pacífico na terça-feira.&nbsp;
"Estamos de coração partido, mas com o amor dos filhos e amigos, vamos superar isso", disseram o ator Billy Crystal e sua esposa Janice, ao anunciarem que sua casa em Pacific Palisades, onde viviam desde 1979, foi destruída.&nbsp;
A personalidade da mídia Paris Hilton também expressou sua tristeza após assistir, ao vivo, sua casa de praia em Malibu "ser reduzida a cinzas". Já o ator James Woods relatou como fugiu das chamas: "Um dia você está nadando na piscina, no outro dia não há mais nada", disse ele em entrevista, emocionado, ao lembrar da sobrinha que salvou apenas um cofrinho para ajudar na reconstrução da casa.&nbsp;
Alguns moradores voltaram para áreas já atingidas pelo fogo, onde chaminés de tijolos permaneciam de pé entre escombros carbonizados e veículos queimados. Uma bandeira americana, rasgada e chamuscada, ainda tremulava em um mastro.&nbsp;
"Eu acabei de vir da casa da minha mãe, que foi completamente destruída... E quando cheguei na minha própria casa, era a mesma coisa: só restaram cinzas", lamentou Oliver Allnatt, de 36 anos, usando óculos de esqui e máscara com filtro enquanto fotografava os escombros. "Parece cena de filme."&nbsp;
Milhares de moradores buscaram refúgio em abrigos temporários. Foad Farid encontrou segurança no ginásio do Westwood Recreation Center, levando apenas seu carro e telefone. Vizinhos ajudaram com cobertores, roupas, água, pizza e comida para animais.&nbsp;
Jeff Harris chegou ao local com seu caminhão de alimentos e começou a servir refeições. "Estou aqui para ajudar", disse ele.&nbsp;
No centro de evacuação em Pasadena, Kevin Williams relatou que soube que era hora de fugir quando ouviu explosões causadas por botijões de gás nas casas vizinhas. "O vento aumentou, as chamas chegavam a 10 ou 12 metros de altura, e você só ouvia 'pum, pum, pum'. Parecia uma zona de guerra."&nbsp;
Ruínas fumegantes - Imagens aéreas da emissora KTLA mostraram quarteirões inteiros em Pacific Palisades transformados em ruínas fumegantes, ocasionalmente pontuados pelo brilho laranja de casas ainda em chamas.&nbsp;
A leste, nos contrafortes das Montanhas San Gabriel, o Incêndio Eaton consumiu outros 10.600 acres (4.289 hectares), destruiu mil estruturas e tirou a vida de pelo menos cinco pessoas, segundo as autoridades.&nbsp;
"Estamos enfrentando um desastre natural histórico. E acho que isso não pode ser enfatizado o suficiente", declarou Kevin McGowan, diretor de gerenciamento de emergências do condado de Los Angeles, em coletiva de imprensa.&nbsp;
Embora meteorologistas previssem uma breve diminuição dos ventos na noite de quarta-feira, as chamadas condições de "bandeira vermelha" permaneceriam até sexta-feira.&nbsp;
A escala e a velocidade dos incêndios pressionaram as equipes de combate além de seus limites. Bombeiros de seis estados americanos foram enviados à Califórnia, enquanto 250 caminhões e mil profissionais do norte da Califórnia eram deslocados para o sul do estado, informou o chefe do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony Marrone.&nbsp;
A escassez de água fez com que alguns hidrantes secassem em áreas nobres de Pacific Palisades, segundo os oficiais. "Estamos levando o sistema ao extremo, combatendo um incêndio florestal com sistemas de água urbana", afirmou Janisse Quinones, diretora-executiva do Departamento de Água e Energia de Los Angeles.&nbsp;
Os incêndios atingiram a Califórnia em um momento particularmente vulnerável, após meses sem chuvas significativas. Os ventos Santa Ana, trazendo ar seco do deserto em direção às montanhas costeiras, alimentaram as chamas enquanto desciam pelos cumes e cânions.&nbsp;

Bandeira dos EUA em meio aos restos de edifícios queimados em Los Angeles

Colinas de Hollywood queimam enquanto Los Angeles enfrenta 'o grande incêndio'

Reuters - O papa Francisco intensificou nesta quinta-feira suas recentes críticas à campanha militar de Israel na Faixa de Gaza, classificando a situação humanitária no enclave palestino como "muito séria e vergonhosa".
Em um discurso anual para diplomatas, proferido em seu nome por um assessor, Francisco pareceu fazer referência às mortes causadas pelo frio do inverno em Gaza, onde quase não há eletricidade.
"Não podemos aceitar de forma alguma o bombardeio de civis", disse no texto.
"Não podemos aceitar que crianças morram de frio porque hospitais foram destruídos ou a rede de energia de um país foi atingida."
O papa, de 88 anos, que estava presente no discurso, mas pediu a um assessor que o lesse, pois está se recuperando de um resfriado, também condenou o antissemitismo, pediu o fim da guerra na Ucrânia e de outros conflitos em todo o mundo e expressou preocupação com as mudanças climáticas.
Os comentários foram parte de um discurso para enviados credenciados pelo Vaticano de cerca de 184 países, que às vezes é chamado de discurso do papa sobre o "estado do mundo". O embaixador israelense na Santa Sé estava entre os presentes no evento.
Francisco, líder da Igreja Católica Romana, com 1,4 bilhão de membros ao redor do mundo, geralmente é cuidadoso ao tomar partido em conflitos.
Mas, recentemente, ele tem se manifestado mais abertamente sobre a campanha militar de Israel contra o grupo militante palestino Hamas e sugerido que a comunidade global deveria estudar se a ofensiva constitui um genocídio do povo palestino.
Um ministro do governo israelense denunciou publicamente o pontífice em dezembro por essa sugestão.
O texto do papa diz que ele condena o antissemitismo e chama o crescimento de grupos antissemitas de "uma fonte de profunda preocupação".
Francisco também pediu o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia, que já matou dezenas de milhares de pessoas.

Redação Brasil 247

Papa Francisco volta a criticar campanha de Israel em Gaza e chama situação de "vergonhosa"

Reuters - Uma casa que supostamente pertencia aos atores de Hollywood Leighton Meester e Adam Brody, além de outra propriedade do ator Billy Crystal, está entre os mais de 1.000 edifícios destruídos pelos incêndios florestais que assolam Los Angeles, incluindo um fogo que começou na quarta-feira nas colinas de Hollywood. 
Jamie Lee Curtis, Mandy Moore, Maria Shriver e outras celebridades estão entre as mais de 100.000 pessoas obrigadas a evacuar suas casas para escapar dos incêndios fora de controle que atingem algumas das áreas mais desejadas de Los Angeles.
O maior incêndio devastou quase 12.000 acres (4.856 hectares) em Pacific Palisades, um bairro pitoresco entre as cidades praianas de Santa Monica e Malibu, lar de muitas estrelas do cinema, televisão e música. 
Brody, mais conhecido por seus papéis na série "The O.C." e no filme "Nobody Wants This", e Meester, protagonista de "Gossip Girl", compraram sua casa em Pacific Palisades em 2019 por US$ 6,5 milhões, segundo sites de entretenimento e mercado imobiliário. Crystal e sua esposa, Janice, disseram em comunicado que moravam na casa de Pacific Palisades desde 1979. 
"Estamos desolados, é claro, mas com o amor dos nossos filhos e amigos, vamos superar isso", disseram. 
Shriver, jornalista e ex-primeira-dama da Califórnia durante seu casamento com o ex-governador Arnold Schwarzenegger, descreveu a destruição no enclave de luxo como devastadora. 
"Está tudo acabado. Nosso bairro, nossos restaurantes", escreveu ela na rede social X na quarta-feira. "Os bombeiros fizeram e continuam fazendo o melhor possível, mas este incêndio é massivo e está fora de controle." 
No dia seguinte à evacuação de sua casa em Pacific Palisades, o ator James Woods afirmou que "todas as casas ao nosso redor estavam em chamas". 
"Estávamos literalmente no epicentro do incêndio quando ele começou", disse Woods, conhecido por seus papéis em "Ghosts of Mississippi" e "Any Given Sunday", à CNN na quarta-feira. "Havia tanto caos. Era como um inferno." 
Incêndios nas colinas de Hollywood - Na noite de quarta-feira, um incêndio irrompeu nas colinas de Hollywood e rapidamente dobrou de tamanho, forçando mais evacuações em uma área sinônimo da indústria do entretenimento. 
Embora relativamente pequeno em comparação aos outros, o incêndio em Sunset atingiu a região acima da Hollywood Boulevard e da Calçada da Fama. Ele precisaria atravessar a rodovia 101 para ameaçar o letreiro de Hollywood e o Observatório Griffith mais acima nas colinas. 
Dentro dessa área está o Dolby Theater, onde ocorre a cerimônia do Oscar. O anúncio das indicações ao Oscar, programado para a próxima semana, foi adiado em dois dias devido ao incêndio, segundo os organizadores. 
A entrega do Critics Choice Awards deste fim de semana também foi adiada em duas semanas, disseram os organizadores. 
Com um preço médio de US$ 4,5 milhões por casa, Pacific Palisades abriga celebridades e o Getty Villa, um dos museus mais populares de Los Angeles. 
A vencedora do Oscar Jamie Lee Curtis disse que "minha comunidade e possivelmente minha casa estão em chamas". 
"É uma situação aterrorizante", escreveu Curtis no Instagram. "Rezem se acreditarem nisso, e mesmo que não acreditem, rezem por aqueles que acreditam." 
Mandy Moore, conhecida pela série de televisão "This is Us", afirmou que ela e sua família evacuaram devido à proximidade das chamas. 
"Estou devastada pela destruição e perda", escreveu no Instagram. "Não sei se nossa casa resistiu." 
A mansão à beira-mar da personalidade da mídia Paris Hilton em Malibu, comprada por cerca de US$ 8,4 milhões, está entre as residências destruídas. 
Ela afirmou estar "de coração partido além das palavras". 
"Sentada com minha família, assistindo ao noticiário e vendo nossa casa em Malibu ser destruída ao vivo na TV é algo que ninguém deveria ter que vivenciar", escreveu Hilton na rede social X. 
Impacto na produção cinematográfica e televisiva - Vários outros incêndios estavam ativos na cidade. Licenças de filmagem foram revogadas em Pasadena e outras áreas a leste de Los Angeles a pedido dos bombeiros, segundo a organização FilmLA. 
As produções de programas de TV como "Jimmy Kimmel Live" e "Grey's Anatomy" foram interrompidas na quarta-feira. Estreias de filmes também foram canceladas. 
O ator Mark Hamill, famoso por interpretar Luke Skywalker nos filmes "Star Wars", descreveu o incêndio como o "mais horrível" desde 1993. 
No Instagram, ele contou que evacuou sua casa em Malibu na terça-feira à noite com sua esposa e seu cachorro. 
"Havia pequenos focos de incêndio dos dois lados da estrada enquanto nos aproximávamos da Pacific Coast Highway", afirmou.

Bandeira dos EUA tremula enquanto o fogo envolve casa em Los Angeles, Califórnia

Celebridades perdem casas e fogem enquanto incêndios em Los Angeles se espalham

Reuters - Incêndios florestais violentos cercavam Los Angeles nesta quarta-feira, matando pelo menos cinco pessoas, destruindo centenas de construções e levando os recursos de combate a incêndios e o abastecimento de água ao limite, enquanto mais de 100.000 pessoas receberam ordem de retirada.
Ventos fortes estavam dificultando os esforços de combate ao fogo e alimentando os incêndios, que se expandiram sem impedimentos desde que começaram na terça-feira.
Cinco incêndios separados ardiam no Condado de Los Angeles, de acordo com as autoridades estaduais, incluindo duas conflagrações que mantiveram a cidade em um movimento de pinça.
No lado oeste, o incêndio Palisades consumiu 6.406 hectares e 1.000 construções nas colinas entre Santa Monica e Malibu, descendo o Topanga Canyon até atingir a barreira natural de fogo do Oceano Pacífico na terça-feira. Esse já era um dos incêndios mais destrutivos da história de Los Angeles.
A leste, no sopé das montanhas de San Gabriel, o incêndio de Eaton atingiu mais 4.289 hectares e matou pelo menos cinco pessoas, disse o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, à rádio KNX. A empresa privada de previsão AccuWeather estimou os danos iniciais e as perdas econômicas em mais de 50 bilhões de dólares.
"Estamos enfrentando um desastre natural histórico. E acho que isso não pode ser dito de forma suficientemente forte", disse Kevin McGowan, diretor de gerenciamento de emergências do Condado de Los Angeles, em uma coletiva de imprensa.
O céu sobre Los Angeles ficou vermelho em algumas áreas e foi coberto por uma fumaça espessa. Quase 1 milhão de residências e empresas ficaram sem energia no condado de Los Angeles, de acordo com o site PowerOutage.us.
"O vento soprava forte, as chamas estavam a cerca de 9 a 12 metros de altura, e você ouvia 'pop, pop, pop'. Parecia uma zona de guerra", disse Kevin Williams, que deixou Eaton Fire, à Reuters em um centro de retirada em Pasadena, descrevendo os botijões de gás nas casas de seus vizinhos que começaram a explodir sob o calor das chamas.
FALTA DE ÁGUA - Três incêndios menores no condado também sobrecarregaram os recursos de combate a incêndios que já haviam se esgotado, com a escassez de água afetando Pacific Palisades, um enclave costeiro de luxo.
"Não há bombeiros suficientes no condado de Los Angeles para lidar com quatro incêndios separados dessa magnitude", disse o chefe dos bombeiros do condado de Los Angeles, Anthony Marrone.
A demanda por água também fez com que alguns hidrantes ficassem secos em Pacific Palisades depois que o último dos três grandes tanques de água da área ficou vazio, segundo as autoridades.
"Levamos o sistema ao extremo. Estamos combatendo um incêndio florestal com sistemas urbanos de água, e isso é realmente desafiador", disse Janisse Quinones, diretora executiva do Departamento de Água e Energia de Los Angeles, em uma coletiva de imprensa.
Com os ventos e a fumaça limitando a capacidade de oferecer apoio aéreo, os bombeiros ficaram sem água suficiente para combater as chamas.
Aninhado nas colinas com vistas espetaculares do oceano, Pacific Palisades é um dos bairros mais caros do país, com uma casa típica avaliada em 3,7 milhões de dólares no final de 2023, de acordo com a Zillow, mais do que todos os outros códigos postais dos Estados Unidos, com exceção de quatro.
Também é o lar de muitas estrelas do cinema, da televisão e da música, incluindo Jamie Lee Curtis, Mandy Moore e Mark Hamill, todos forçados a deixar suas casas.
Os incêndios ocorrem em um momento especialmente vulnerável para o sul da Califórnia, que ainda não registrou chuvas significativas desde o início do ano hidrológico em outubro. Em seguida, vieram os poderosos ventos de Santa Ana, trazendo o ar seco do deserto do leste em direção às montanhas costeiras, atiçando as chamas dos incêndios florestais enquanto sopravam sobre os topos das colinas e desciam pelos canyons.
Os cientistas disseram que os incêndios, que irromperam bem fora da temporada tradicional de incêndios florestais, marcam o que há de mais recente em extremos climáticos que provavelmente aumentarão ainda mais à medida que as temperaturas globais continuarem a subir nas próximas décadas.

Paulo Emilio

Casa queima enquanto ventos fortes alimentam incêndios florestais devastadores na área de Los Angeles e forçam as pessoas a deixar suas casas
08/01/2025
REUTERS/David Swanson

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Incêndios florestais fora de controle cercam Los Angeles; pelo menos 5 pessoas morreram

247 - O jornalista William Waack, da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/waack-trump-diz-ao-mundo-que-e-ele-quem-manda/"> CNN Brasil</a>, afirmou nesta quarta-feira (8) que as o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ‘quer mostrar que manda no mundo’ após suas recentes falas sobre política externa. Nesta semana, Trump deu declarações sobre a possibilidade dos EUA anexar o Canadá e a Groenlândia, &nbsp;realizar ações militares no Canal do Panamá e rebatizar o Golfo do México como “Golfo da América”.
Segundo Waack, Trump precisa ser levado a sério. “:O que Trump disse é para ser levado a sério? Ou é apenas um show dos que ele gosta de apresentar praticamente todo dia? É para ser levado a sério, sim. Não importa se possam parecer pouco realistas, como a proposta de transformar o Canadá no 51º estado americano”, disse.
O jornalista aponta que a estratégia do presidente eleito é levar para a política externa uma postura semelhante a que adotou na política comercial. “Trump está transportando para o âmbito da política externa o mesmo tipo de conduta do valentão fortão que anunciou para a política comercial. Em especial para a China, alvo preferencial da anunciada guerra de tarifas. Trump está sinalizando que os Estados Unidos vão, sim, projetar poder naval em todo o Hemisfério Ocidental e muito além”, afirmou.
“Na política externa, Trump demonstrou que está querendo adotar o mesmo tipo de conduta doméstica, já apelidada nos Estados Unidos de “comando do chefão”. A diferença em relação ao primeiro mandato de Trump na Casa Branca é que ele hoje tem mais poderes”, completou.
No entanto, Waack afirmou que a política externa mudou desde o primeiro mandato de Trump, com novos países dispostos a desafiar o poderio estadunidense. “No mundo, aumentou o número e a força dos países dispostos a desafiá-lo”, concluiu.

"Trump diz ao mundo que é ele quem manda", diz William Waack

247 - Um deputado independente britânico apelou à expulsão da embaixadora do regime israelense do Reino Unido devido ao genocídio em curso em Gaza.
“Temos uma embaixadora israelense que é uma defensora do Grande Israel, que se recusa a reconhecer o Estado palestino, desafia todas as resoluções das Nações Unidas (ONU) que foram aprovadas sobre como podemos garantir essa paz, e ela ainda permanece neste país. Por que não expulsamos a embaixadora israelense?", sublinhou John McDonnell no seu discurso na Câmara dos Comuns.
Afirmou também que existe um desacordo entre o governo britânico e Israel sobre a condução da guerra em Gaza e as implicações humanitárias que dela decorrem.
Criticando as medidas tomadas pelo governo britânico em resposta às atrocidades israelenses, o deputado sublinhou que o seu país poderia assumir um papel de liderança na negociação da situação.
McDonnell observou que a única solução que tiveram no passado foi o “isolamento total de um país”, económica e militarmente, para evitar que cometessem crimes de guerra como Israel fez.
Além disso, recordou a terrível situação na Faixa de Gaza, que foi agravada pelas duras condições do inverno.
“ estemunhamos durante o período do Natal, quando celebramos com as nossas famílias, cenas de crianças morrendo de fome e frio como resultado das ações israelenses”, disse ele.
Desde Outubro de 2023, Israel tem travado uma guerra genocida contra os palestinianos em Gaza e até agora matou quase 46.000 palestinos em Gaza.&nbsp;

Deputado britânico pede expulsão de embaixadora israelense de Londres

TASS - Terroristas atacaram o palácio presidencial na capital do Chade N'Djamena. Durante a operação antiterrorista, 19 pessoas foram mortas, incluindo 18 agressores. Pouco depois, as autoridades anunciaram que a situação estava sob controle e não havia motivo para pânico.&nbsp;
A TASS compilou as informações mais importantes sobre o incidente.
Ataque ao palácio
- Relatos de tiros perto do palácio presidencial começaram a chegar na quarta-feira por volta das 20h45, horário local (19h45 GMT).
- Naquela época, o canal de TV Al Arabiya informou que o presidente Mahamat Idriss Deby Itno estava dentro do palácio.
- O canal informou mais tarde que o ataque ao palácio foi realizado por militantes da organização terrorista Boko Haram.
- Equipamentos militares e unidades policiais foram enviados ao palácio. A mídia local relatou o início de uma operação antiterrorista.
Tentativa de desestabilizar o país
- Ao mesmo tempo, o Ministro da Infraestrutura Aziz Mahamat Saleh disse que a situação em N'Djamena estava sob controle e não havia motivo para pânico.
- O Ministro das Relações Exteriores do Chade Abderaman Kulamalla chamou o ataque terrorista de uma tentativa de desestabilizar o país.
- Mais tarde, o Estado-Maior Geral disse que a situação na capital do Chade havia se normalizado e "a tentativa de desestabilizar a situação foi frustrada".
Situação atual
- O tráfego aéreo no país não foi interrompido durante os eventos, e a comunicação com a capital foi mantida.
- A situação no território da embaixada russa no Chade e ao redor dela está calma, disse a assessora de imprensa da missão diplomática russa, Yulia Gnezdilova.

Autoridades do Chade repelem ataque terrorista ao palácio presidencial

Prensa Latina - O exército israelense assassinou 74 crianças palestinas na Faixa de Gaza na primeira semana de 2025, denunciou nesta quinta-feira (9) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Os menores perderam a vida em vários ataques, incluindo ataques noturnos contra as cidades de Gaza e Khan Younis, bem como na zona de Al-Mawasi, supostamente uma área segura para refugiados, destacou a organização num comunicado.&nbsp;
Para as crianças daquele território, o ano novo só trouxe mais mortes e sofrimento por ataques, privações e frio, disse a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, citada pelo texto.&nbsp;
O comunicado alertava que “a contínua falta de abrigo básico, aliada às temperaturas invernais, representam graves ameaças” para aquele sector populacional.
A este respeito, destacou que mais de um milhão deles vivem atualmente em tendas improvisadas, após 15 meses de guerra.
Desde 26 de dezembro, oito bebês e recém-nascidos morreram de hipotermia na Faixa de Gaza, lamentou.
Da mesma forma, afirmou que a ajuda que entra no enclave costeiro é “infelizmente insuficiente para satisfazer as necessidades mais básicas das famílias”.&nbsp;
A entrega de ajuda e suprimentos é uma questão de vida ou morte para as crianças em Gaza, disse ele.
A ordem civil entrou em colapso em grande parte devido ao saque de bens humanitários, enquanto os poucos hospitais operacionais restantes estão sobrecarregados, sublinhou.
A este respeito, criticou a destruição das infraestruturas civis, observando que “deixou as famílias sem bens essenciais, incluindo alimentos, água potável, saneamento e acesso a cuidados médicos”.

Mulher palestina deslocada Mai Anseir com crianças em escola onde se abrigam enquanto se preparam para fugir de Rafah após forças israelenses lançarem operação terrestre e aérea na cidade 

Israel assassinou 74 crianças em Gaza na primeira semana de 2025

PARIS (Reuters) – O atual secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, criticou nesta quarta-feira o interesse do presidente eleito Donald Trump em assumir o controle da Groenlândia, dizendo que "obviamente não é uma boa" ideia e que isso não acontecerá.
Trump reiterou, na terça-feira, seu interesse em assumir o controle da Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca, e se recusou a descartar a possibilidade de usar a força para assumir o controle da vasta ilha do Ártico. Ele disse que os EUA precisam da Groenlândia por motivos de segurança nacional.
"Acho que uma das propostas básicas que trouxemos para o nosso trabalho nos últimos quatro anos é que somos mais fortes, mais eficazes e obtemos melhores resultados quando trabalhamos em estreita colaboração com nossos aliados, sem dizer ou fazer coisas que possam aliená-los", disse Blinken aos repórteres em uma coletiva de imprensa em Paris com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot.
"A ideia expressa sobre a Groenlândia obviamente não é boa, mas talvez mais importante, é obviamente uma ideia que não vai acontecer, então provavelmente não deveríamos perder muito tempo falando sobre isso."
O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca disse nesta quarta-feira que a Groenlândia poderia se tornar independente se seus residentes quisessem, mas é improvável que se torne um Estado dos EUA.
Trump, que assume o cargo em 20 de janeiro, sinalizou que seguirá uma política externa sem se prender a sutilezas diplomáticas, também se recusando a descartar ações militares ou econômicas como parte de seu desejo declarado de fazer com que os EUA retomem o controle do Canal do Panamá e de lançar a ideia de transformar o Canadá em um Estado dos Estados Unidos.
Em 2019, Trump adiou uma visita programada à Dinamarca depois que a primeira-ministra Mette Frederiksen rejeitou sua ideia de os EUA comprarem a Groenlândia, que foi uma colônia dinamarquesa até 1953 e agora é um território semisoberano sob o domínio dinamarquês.
A Groenlândia, que faz parte da Otan por ser membro da Dinamarca, tem importância estratégica para os militares dos EUA e para seu sistema de alerta antecipado de mísseis balísticos, já que a rota mais curta da Europa para a América do Norte passa pela ilha ártica.
O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Egede, declarou que a ilha não está à venda e, em seu discurso de Ano Novo, intensificou o pedido de independência.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião na ONU, em Nova York, EUA 25/09/2024

Blinken diz que Trump não conseguirá tomar a Groenlândia

Global Times - A China está muito preocupada com os relatórios segundo os quais o exército sírio concedeu recentemente altas patentes militares a vários combatentes terroristas estrangeiros, incluindo o chefe de uma organização terrorista listada no Conselho, o Partido Islâmico do Turquestão, também conhecido como Movimento Islâmico do Turquestão Oriental, pedindo à Síria que cumpra suas obrigações antiterrorismo e impeça quaisquer forças terroristas de usar o território sírio para ameaçar a segurança de outros países, disse Fu Cong, representante permanente da China nas Nações Unidas, no Briefing do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, na quarta-feira.
Fu disse que a situação na Síria está em um estágio crítico com desafios assustadores. A comunidade internacional deve fortalecer a solidariedade e coordenar suas ações para apoiar e ajudar a Síria a alcançar estabilidade e desenvolvimento, de acordo com uma declaração publicada no site da Missão Permanente da China nas Nações Unidas.
A China apoia um processo político liderado e de propriedade da Síria de acordo com o espírito e os princípios da Resolução 2254 do Conselho. A comunidade internacional deve respeitar efetivamente o direito da Síria de seguir um caminho de desenvolvimento alinhado com suas condições nacionais e permitir que o povo sírio decida o futuro de seu país com base em sua vontade, observou Fu.
A conferência de diálogo nacional programada para 5 de janeiro foi adiada. A China espera que todas as partes na Síria procedam dos interesses de longo prazo do país e do povo e iniciem um processo de acordo político aberto e inclusivo. A China apoia um papel maior da ONU e do Enviado Especial Geir Pedersen neste processo.
Não importa como a situação doméstica na Síria se desenvolva, o ponto principal de tolerância zero ao terrorismo não pode ser alterado. O Conselho emitiu recentemente uma declaração à imprensa sobre a Síria, deixando claro que os estados devem combater todas as organizações terroristas listadas pelo Conselho e negar refúgio seguro para terroristas, disse Fu.
A Síria tem uma das piores situações humanitárias, com mais de 16 milhões de pessoas em apuros humanitários, e as sanções unilaterais ilegais prolongadas agravaram ainda mais o sofrimento do povo sírio, disse Fu.
A ONU deve desempenhar um papel de coordenação, acelerando a implementação de projetos humanitários e priorizando as necessidades da população para sobreviver ao inverno. Todas as partes na Síria devem respeitar o direito humanitário internacional, cooperar ativamente com as operações humanitárias e garantir o acesso humanitário e a segurança do pessoal humanitário, disse o enviado.
A China reitera que a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Síria devem ser respeitadas, que as resoluções do Conselho sobre as Colinas de Golã devem ser implementadas e que o acordo de 1974 sobre a retirada de forças deve ser cumprido, observou Fu.
A China há muito tempo segue uma política de amizade e cooperação com a Síria e nunca interferiu em seus assuntos internos. A China está pronta para continuar trabalhando com a comunidade internacional para que a Síria tenha uma transição suave e embarque gradualmente em um caminho de desenvolvimento pacífico, disse o enviado.

Fu Cong, Representante Permanente da China na ONU 