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    Resolução que condena "agressão russa" não se traduz em apoio a sanções indiscriminadas, diz embaixador do Brasil na ONU

    Ronaldo Costa Filho reafirmou a posição do Brasil a favor de um cessar-fogo imediato, e que sanções "não levam à reconstrução de um diálogo diplomático"

    Ronaldo Costa Filho (Foto: REUTERS/Carlo Allegri/File Photo)

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    247, com Reuters - O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, reafirmou nesta quarta-feira, 2, a posição do país a favor de um cessar-fogo imediato na Ucrânia, mas disse que a aplicação indiscriminada de sanções à Rússia não leva à reconstrução do diálogo.

    Ele fez sua declaração minutos depois que a Assembleia Geral da ONU votou para repreender a Rússia pela ação militar na Ucrânia e exigiu que Moscou parasse de lutar e retirasse suas forças militares.

    >>> Com voto do Brasil, Assembleia Geral da ONU aprova resolução que condena "agressão russa" na Ucrânia

    "A resolução não pode ser vista como algo que permite a aplicação indiscriminada de sanções. Essas iniciativas não levam à reconstrução de um diálogo diplomático e traz consequências que vão além da situação atual", disse.

    Na terça-feira, 1, o presidente Jair Bolsonaro, que visitou o presidente russo Vladimir Putin em Moscou antes da ação militar, disse que o Brasil permanecerá neutro no conflito, citando fertilizantes russos que são cruciais para o gigante setor de agronegócio do país.

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