Rússia denuncia golpismo dos Estados Unidos
A Rússia denunciou nesta terça-feira (1º/10) as tentativas dos Estados Unidos de impor pela força mudanças de governos na América Latina
Prensa Latina - A Rússia denunciou nesta terça-feira o golpismo dos Estados Unidos, que fazem tentativas inistentes de impor pela força mudanças de governos na América Latina.
O país governado por Vladimir Putin reafirmou sua intenção de desenvolver vínculos com cada um dos países latino-americanos. Falando no início do IV Fórum Rússia-Ibero-América, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Riabkov, indicou que processos alarmantes ocorrem na América Latina e no Caribe.
Isso inclui, acima de tudo, a pressão dos Estados Unidos sobre os países da Aliança Latino-Americana para os Povos da Nossa América (Alba), que inclui Cuba, Venezuela e Nicarágua, entre outros países, para impor mudanças violentas, afirmou.
A Rússia vê nessas práticas uma tentativa de pisotear as regras do Direito Internacional, incluindo a não interferência nos assuntos internos dos países e o respeito à soberania dos Estados soberanos, disse o vice-chanceler.
A esse respeito, Riabkov disse à Prensa Latina que a Rússia condena veementemente as medidas punitivas mais recentes aplicadas pelos Estados Unidos para exacerbar o bloqueio contra Cuba e expressou a opinião de que o país do norte sofre um crescente descrédito com tais medidas.
As tentativas de fazer mudanças ilegais na ilha, para que ela deixe seu curso independente, não dão resultados e a rejeição da política americana no mundo cresce, estima o diplomata. Esperamos que, mais cedo ou mais tarde, as pessoas responsáveis por essa política entendam, disse ele.
Em seu discurso, Riabkov pediu uma ação conjunta na busca de soluções para os perigos regionais, especialmente com base no respeito à soberania das nações latino-americanas.
Moscou pretende continuar com o estabelecimento e o desenvolvimento de relações de parceria com a América Latina e colaborar com a região em questões globais, como problemas climáticos, terrorismo transnacional e crime organizado, entre outros, disse ele.
Riabkov também agradeceu a colaboração existente para o apoio mútuo de candidatos a cargos em fóruns internacionais, incluindo a ONU, e enfatizou que nos vínculos com a América Latina não há limitação ou imposição ideológica por meio de sanções unilaterais.
O diplomata também leu uma mensagem do ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov para os mais de 500 participantes de 39 países no fórum, destacando-o como uma plataforma reconhecida para discutir questões cruciais, em meio a muitas mudanças globais.
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