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    Rússia diz que está aberta ao diálogo com Ucrânia, desde que a realidade territorial atual seja reconhecida

    O fornecimento interminável de armas ocidentais à Ucrânia “apenas prolongará o conflito e levará a um aumento no número de vítimas civis”, diz Mikhail Galuzin

    (Foto: Alexander Ermochenko/Reuters)

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    TASS - A Rússia está aberta a negociações sobre a solução do conflito ucraniano, mas elas só poderão ser iniciadas depois que as realidades territoriais atuais forem reconhecidas, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, à TASS na quarta-feira.

    “A Rússia está aberta a manter um diálogo sobre a Ucrânia com base na consideração dos nossos interesses”, disse ele numa entrevista à TASS. “A nossa posição relativamente a uma resolução abrangente, sustentável e justa da crise permanece inalterada.”

    “Para que isto aconteça, antes de mais, é necessário abordar as suas causas originais e reconhecer as realidades geopolíticas e territoriais modernas”, continuou. “O Ocidente deve parar de bombardear os militares ucranianos com armas e o regime de Kiev deve pôr fim às suas atividades militares.”

    O diplomata acrescentou que os fornecimentos intermináveis ​​de armas ocidentais à Ucrânia “apenas prolongam o conflito e levam a um aumento no número de vítimas civis”.

    Segundo ele, Moscou está ciente dos riscos crescentes de “as armas se espalharem pelo mundo e acabarem nas mãos de terroristas e grupos criminosos”.

    “Infelizmente, ainda há um monte de pessoas na Europa e nos Estados Unidos que perseguem o objectivo de infligir uma 'derrota estratégica' à Rússia e estão prontas a sacrificar cegamente os interesses dos seus países e povos, empurrando-os para o limite da o abismo”, acrescentou Galuzin.

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