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    Rússia diz que matou 50 generais ucranianos em ataque com mísseis

    O Ministério da Defesa russo disse que mísseis Kalibr também foram usados ​​para destruir obuses M777 fornecidos pelo Ocidente e veículos blindados

    Presidente da Rússia, Vladimir Putin (Foto: Reuters)

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    RT - Navios de guerra russos destruíram um centro de comando com mísseis de cruzeiro Kalibr, matando dezenas de oficiais ucranianos, disse o Ministério da Defesa russo neste domingo (19).

    “Mais de 50 generais e oficiais das Forças Armadas ucranianas foram mortos”, disse o comunicado.

    Segundo o ministério, o ataque ocorreu perto da aldeia de Shirokaya Dacha, na região de Dnepropetrovsk, na Ucrânia.

    Os mísseis atingiram o complexo onde comandantes de várias unidades ucranianas se reuniram para uma reunião, disse o ministério.

    O ministério acrescentou que mísseis Kalibr também foram usados ​​para destruir 10 obuses M777 e até 20 veículos blindados que foram recentemente entregues do Ocidente e foram armazenados dentro de um prédio de fábrica na cidade de Nikolayev, no sul.

    O Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia informou no domingo que a artilharia ucraniana destruiu vários lançadores de foguetes múltiplos russos. 

    Tanto a Rússia quanto a Ucrânia insistem que só atingiram alvos militares e se acusaram mutuamente de matar civis.

    A Rússia atacou o estado vizinho no final de fevereiro, após o fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014, e o eventual reconhecimento por Moscou das repúblicas de Donbass de Donetsk e Lugansk. Os protocolos mediados pela Alemanha e pela França foram projetados para dar às regiões separatistas um status especial dentro do estado ucraniano.

    Desde então, o Kremlin exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntará ao bloco militar da Otan liderado pelos EUA. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea e negou as alegações de que planejava retomar as duas repúblicas pela força.

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