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    Rússia diz que não irá recuar de exigências de segurança. EUA ameaçam com sanções

    No primeiro dia de negociações em Genebra sobre a questão ucraniana, os dois países não concederam

    (Foto: Mikhail Metzel/TASS)

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    247 - No primeiro dia de negociações em Genebra, os Estados Unidos cobraram da Rússia a retirada dos cerca de 100 mil soldados que foram movidos para a região da fronteira com a Ucrânia. Caso contrário, sanções financeiras, comerciais e militares poderão ser impostas. As discussões continuarão ao longo da semana. 

    "Ou essas tropas retornam para a caserna ou os russos precisam explicar que exercícios são esses", cobrou a negociadora americana, Wendy Sherman. "Os custos serão enormes para a Rússia, que precisa tomar uma decisão", completou, ameaçando com as sanções. 

    Sherman manteve a postura de embate aos interesses de segurança russos. "Não vamos permitir que ninguém feche a política de 'portas abertas' da Otan, que sempre foi central para a aliança", disse ela a repórteres. "Não vamos abandonar a cooperação bilateral com estados soberanos que queiram trabalhar com os EUA. E não vamos tomar decisões sobre a Ucrânia sem a Ucrânia, sobre a Europa sem a Europa, ou sobre a Otan sem a Otan".

    O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei A. Ryabkov, disse a repórteres que "não há razão para temer um cenário escalatório". Contudo, ele afirmou que os americanos "subestimam a gravidade da situação" e que a Rússia não irá recuar de suas exigências.

    “Para nós, é absolutamente obrigatório garantir que a Ucrânia nunca se torne membro da Otan”, disse Ryabkov.

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