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Rússia não cometerá erros na investigação sobre atentado terrorista ao Crocus City Hall, diz chancelaria

A investigação deve ser conduzida da maneira mais profissional e imparcial possível, sem qualquer viés político

Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria russa (Foto: TASS)

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TASS - A Rússia investigará o ataque terrorista no Crocus City Hall de maneira minuciosa e cuidadosa, para não dar aos seus mentores a oportunidade de se beneficiarem de qualquer discrepância potencial, disse a porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

"Nós entendemos que o tom geral e os fatos, que confirmam ações anteriores do regime de Kiev apoiado pelo Ocidente, podem e evidentemente levam a certas conclusões, mas ainda precisamos aguardar os resultados da investigação. Esta deve ser feita de maneira cuidadosa e meticulosa [...], porque não devemos dar aos organizadores - não aos executores, mas aos organizadores - a oportunidade de se aproveitarem de algum tipo de discrepância", disse a diplomata.

Ela citou o presidente russo Vladimir Putin, que afirmou que a investigação deve ser conduzida "da maneira mais profissional e imparcial possível, sem qualquer viés político".

Na noite de 22 de março, um ataque terrorista visou o local de concertos em Krasnogorsk, Região de Moscou, nos arredores dos limites da capital russa. De acordo com os dados mais recentes, 144 pessoas morreram e outras 551 ficaram feridas.

Os quatro atiradores foram detidos, enquanto outros cinco acredita-se que os tenham auxiliado, segundo investigadores. O Comitê de Investigação Russo disse que os perpetradores tinham ligações com nacionalistas ucranianos.

Ele enfatizou que o genocídio contínuo de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, incluindo os assassinatos, a fome e o deslocamento forçado, apesar das resoluções do Conselho de Segurança e das ordens da Corte Internacional de Justiça, requer a ativação do Capítulo VII da Carta da ONU, com base no fato de que os crimes cometidos por Israel são atos de agressão que constituem uma ameaça clara, séria e crescente à paz e segurança internacionais.

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