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    Russos mostram prova de que governo Trump pressionou e conseguiu que Bolsonaro vetasse a vacina Sputnik V

    Mensagem postada no Twitter Sputnik V, nome da vacina russa desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, indica que os EUA, quando o país era governado por Donald Trump, pressionou o Brasil e obteve de Bolsonaro o veto ao imunizante

    Donald Trump, Sputnik V e a Anvisa (Foto: Agência brasil | Reuters)

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    247 - Uma mensagem postada no perfil que tem o nome da Sputnik V, vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, afirmou que governo Jair Bolsonaro foi pressionado por Trump e concordou em vetar o imunizante russo. "No relatório anual de 2020, o US Dep. Of Health confirmou que 'persuadiu o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19'. Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e estão custando vidas", disse a postagem.

    A fabricante da vacina Sputnik V afirmou, nessa quinta-feira (29), que está iniciando uma reclamação legal por difamação contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil por espalhar informações falsas sobre o o imunizante russo.

    A entidade brasileira decidiu não recomendar a aplicação da Sputnik V sob o argumento de que a vacina e contém vírus replicante (adenovírus capaz de reprodução, ou RCA), mas não chegou a fazer os testes necessários para barrar a importação do imunizante

    Na última terça-feira (27), a Sputnik V desafiou a Anvisa para um debate público sobre a vacina russa, por causa de "afirmações incorretas e enganosas" da agência. 

    Estatísticas da pandemia

    A má condução do governo Bolsonaro para negociar a importação da vacina russa vem num ritmo preocupante. De acordo com o portal G1, o brasil demorou 149 dias para chegar as 100 mil mortes por Covid-19 e 152 dias para sair dos 100 mil para os 200 mil óbitos. Em apenas 76 dias o País chegou a 300 mil e, depois, em 36 dias atingiu a marca dos 400 mil. 

    De acordo com a plataforma Worldometers, que disponibilizado números globais sobre a pandemia, o País registrou, até esta sexta-feira (30) 401 mil mortes por Covid-19, a segunda maior quantidade do mundo, atrás dos Estados Unidos (589 mil). 

    O Brasil contabilizou, até o momento, o terceiro maior número de infectados pelo coronavírus (14,5 milhões), atrás de Índia (18,7 milhões) e EUA (33 milhões). 

    Nessa quinta-feira (29), o número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou a 31.208.111, o que representou 14,74% da população total. 

    Críticas duras vindas do exterior

    Em debate nessa quinta-feira (29) no Parlamento Europeu, o eurodeputado espanhol Miguel Urban Crespo afirmou que "é um perigoso para o mundo todo e o povo brasileiro não merece". 

    Segundo Anna Cavazzini, deputada alemã do Partido Verde,  a pandemia no Brasil "é uma tragédia provocada por decisões políticas deliberadas". 

    Também numa referência ao Brasil, a eurodeputada Katalina Cseh, da Hungria, disse que Bolsonaro "optou por ser parte do problema".

    A francesa Leila Chaibi afirmou que "a política criminosa de Jair Bolsonaro não é inocente. A tragédia aumenta".

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